segunda-feira, 30 de julho de 2007

Space Invaders - invasores ou vítimas?


Quem não conhece esse clássico? Um dos primeiros jogos de sucesso que já existiu, vindo de uma época onde tudo se resumia a dar tirinhos e desviar de tirinhos. Quem não deu sua alma para livrar o planeta da ameaça do exército extraterrestre que marcha para a dominação mundial? Quem não viveu momentos de tensão quando seus escudos, já muito avariados, não lhe ofereciam proteção contra os invasores que se aproximavam cada vez mais rápido? Quem não respirou aliviado ao atingir o último maldito alien bem na testa, apenas para recomeçar tudo de novo, nesta infrutífera brincadeira de gente grande chamada guerra?


Se você se divertiu com tudo isso e te bateu aquele sentimento de nostalgia, então deveria ver ESTE VÍDEO. Você nunca mais verá um Space Invader com os mesmos olhos.

Eu tenho um sonho. Nele, todas as raças deste universo viverão em paz, ocasionalmente se encontrando para uma partida de ludo nos finais de semana. Quem viver, verá (ou não).

segunda-feira, 23 de julho de 2007

Sana 7 - eu fui!

Nos dias 20, 21 e 22 deste mês, mais precisamente na sexta, sábado e domingo passados, ocorreu aqui em Fortaleza o Sana 7, o maior evento de anime/mangá do Norte e Nordeste. Eu, meio receoso pela ausência no cenário otaku nos últimos anos tempos, acabei indo ontem, domingo, para prestigiar o último dia do evento. E, de fato, meus receios se foram por completo.

Eu confesso que a idéia de um monte de gente vestida com roupas de heróis sempre me foi um pouco ridícula, apesar de eu mesmo já ter feito isso tantas vezes no teatro. Não exatamente com roupas de heróis, mas ainda assim de forma ridícula. Hoje eu posso afirmar que tudo isso faz parte da graça toda da coisa (?!?). Haviam cosplayers por todos os lados. Tinha o Squall de Final Fantasy VIII, o Terry Bogard de Fatal Fury, um monte de clones do Naruto, um Airton Senna, um Seu Madruga, gente vestida de robô gigante, com cabelo colorido, orelhas de coelho/gato/elfo, meninas com roupinha de colegial, um urso amarelo gigante e uma versão perfeita de Jack Sparrow, incluindo todos os jeitos e trejeitos do capitão. Tudo era uma grande e divertida brincadeira - muito mais sadia, eu diria, que algumas brincadeiras denominadas "adultas".

Entre as atividades do evento incluíam-se exibição de animes, salão de games, torneios de trading card games, apresentações de bandas de rock e muito mais. Foram especialmente convidados Leonardo Camilo (o dublador de Ikki de Fênix), Erica Awano (desenhista do mangá Holy Avenger), Marcelo Del Debbio (escritor de diversos RPG's, entre eles Arkanum e Trevas), Waldyr Sant'anna (o dublador do Homer Simpson) e Arnaldo Oka (tradutor-chefe dos mangás da JBC). A galera fez diversas perguntas, e foi realmente muito interessante ver aqueles talentos "anônimos" ao vivo. Posso lhes dizer basicamente que: A - A Erica é uma japinha muito simpática; B - O Waldyr é mais engraçado dublando o Homer; C - O Marcelo é extremamente inteligente, mas sua presença ficou apagada; D - O Leonardo parece gente fina, mas eu continuo não gostando de Cavaleiros do Zodíaco; e E - eu acho que o Arnaldo parece um nerd nipônico.

Quando não estava jogando umas partidinhas de Tennis em Wii Sports, ia para a sala de exibição de animes, onde foi apresentado o longa-metragem de live-action de Death Note (sinceramente, prefiro o anime). Apesar de eu ter aguardado ansiosamente o episódio 2 do anime de Devil May Cry, baseado no game para PS2, acabei chupando dedo. Entre um bloco e outro os otakus soltavam seus dotes musicais em karaokês, nos quais eles arriscavam os maiores clássicos dos seriados japoneses. Não pode-se dizer que a maioria cantava exatamente bem, mas como eu disse, tudo isso faz parte da graça toda da coisa.

E falando em música, o evento foi encerrado com chave de ouro. Akira Kushida e Takayuki Miyauchi, intérpretes de músicas de grande sucesso em seriados como Jaspion, Sharivan, Jiban, Kamen Rider Black RX e Bioman, deram um show de performance e animaram todo mundo com seu jeito divertido e as músicas que marcaram nossa infância. Apesar de eu não ter acompanhado muitos tokusatsu naquela época, é indescritível definir a emoção de cantar "Go, Go, Power Rangers" com centenas de otakus. Me senti finalmente em casa aqui. Sr. Akira e Sr. Takayuki revezavam o show, trocando de roupa regularmente. Na sua segunda entrada o Sr. Takayuki apareceu com uma roupa que inevitavelmente me fazia lembrar o Sydney Magal. Já o Sr. Akira veio com um conjunto que brilhava de todas as cores do arco-íris. Isso, claro, sem esquecer as performances extras do Daileon e Satan Goss fazendo a dança do siri com os japas. Sem dúvidas foi um momento memorável.

Enfim, depois de um dia inteiro sem almoçar nada mais do que um cachorro quente e um salgado misto, sem sentir minhas pernas e com a voz e a audição severamente prejudicados, encerrei o dia com alguns reais a menos na carteira, duas blusas novas, um ombro deslocado e um sentimento profundo de que valeu a pena. Ano que vem tô lá de novo, preferencialmente com uma turma e vestido de Pikachu gigante.

Inté!


Fotos do Sana 7:
Capt. Jack Sparrow / Cyrax / Jiraya / Sr. Popo / Squall & Rinoa / Ursinho Amarelo / Lara Croft / Goku & Vejita / Gugu / Ajudem-nos a fazer uma Genki Dama

Vídeos do Sana 7:
Daileon canta e dança / Sr. Akira canta "É isso aí" / Sr. Takayuki canta Garçon Winspector / Kame Rider toca Jaspion / Apresentação do cosplay de FFVII / Emo Aranha ataca o Sana / Hard Gay no Sana

Confira mais no blog Sedentário e Hiperativo, clicando aqui.

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Em tempo: Eu não sou o responsável pelos vídeos e nem pelas fotos. Meu celular não bate foto e nem filma porra nenhuma. A medida que eu encontrar mais coisas, vou editando este tópico (ou não).

Ainda em tempo: No momento em que eu estou digitando isso, hoje no Japão já é amanhã.

sexta-feira, 20 de julho de 2007

A febre do videogame

Há algum tempo eu falei aqui sobre um documentário recente do Discovery Channel chamado "A Era do Videogame" (quem ainda não viu ainda pode conferir na barra lateral na seção de destaques). Este, apesar de não ser nada recente (exibido em 1991 no Globo Repórter), merece ser mencionado simplesmente pelo fato de reunir tão grande número de deslizes e tosquices num único lugar. Acho que eu nunca vi alguém falar de games de maneira tão leiga na minha vida, mas valeu algumas risadas. Compartilho com vocês os links para os vídeos no YouTube, devidamente comentados. Confiram:

>> Parte 1 - Escândalo do deputado: Direto de Rondônia, informações sobre o envolvimento do deputado federal envolvido com o tráfego de drogas.

>> Parte 2 - A vida é formada de quadradinhos: Foi dada a largada! De antemão, anotem esse nome: Neide Duarte. Ela será nossa anfitriã no mundo dos videogames. Na altura dos 1 min e 15 seg ela utiliza 80% do orçamento disponível para a reportagem em um efeito especial digno de um episódio do Chapolim Colorado. Algumas cenas de Super Mario Bros 3 e uma bela descrição do personagem: "Nesse mundo vive um sujeito bigodudo, barrigudinho, que anda sempre enfezado, quebrando tudo". Isso sem contar, claro, que ela o chama de BOMBEIRO italiano. Eu realmente nunca enxerguei o Mario por esse ângulo. Agora, parando pra pensar, ele tem fortes tendências psicopatas...

Agora, aos dois minutos e cinqüenta, vemos garotos a brincar e meninas que trancam suas irmãs no banheiro. Depois, Double Dragon, mais Mario e uma pérola: Sonic, o gato herói! Pra variar, a psicóloga fala que os games são anti-sociais. Na seqüência, nossa apresentadora faz um belo monólogo enquanto testa a luva do Nintendo 8-bits em Robocop.

Lá pelos 6 minutos, um garoto dá umas dicas de Castle of Illusion do Mega Drive, as quais envolvem suicídio premeditado. Nossa repórter explora este ponto com especial atenção, não deixando de mencionar os perigos de se entrar na garrafa de leite. Em seguida, é narrada a epopéia dos irmãos que derrotaram, numa batalha feroz, o maldito dinossauro do jogo dos Simpsons. Mais um belo monólogo e uma linda frase: "A vida é formada de quadradinhos".

>> Parte 3 - Só uma pecinha: Já de início, dá pra ver uma cena tosquíssima de um Robocop e uma Tartaruga Ninja no meio de uma multidão, caminhando tranqüilos e despreocupados. Como se isso ainda não bastasse, você ainda dá de cara com um bigode enorme no que seria um Mario com um suspensório só. Na seqüência, nossa querida apresentadora desmonta um cartucho inocente de Master System e admira-se de encontrar "apenas uma pecinha". E o que ela esperava? Que o Michael Jackson pulasse pra fora da caixa e fizesse um moonwalker pela sala???

Depois temos algumas cenas do filme Tron, da Disney. Nada demais por enquanto. Lá pelos dois minutos e treze vemos um pobre garoto num dos acessórios mais bizarros do Nintendo 8-bits: um tapete para um jogo de atletismo. A pobre criança parece até uma loira do tchan, se requebrando todo para correr o mais rápido possível. Depois vem o pior: um capacete com reconhecimento de voz! Dispenso comentários. Não vou nem falar da luva.

Aos 3 minutos alguém me solta que Super Mario World é tridimensional! Fiquei abalado. Nossa apresentadora se despede e um repórter bem mais inteligente assume a matéria. De agora em diante a coisa melhora muito e o assunto entra no mercado em si, em especial no Japão. O incentivo por lá é alto e é um mercado muito mais visível do que é aqui no Brasil, o que se pode ver até mesmo nessa reportagem tão antiga.

Fala-se de algumas engenhocas japonesas e depois passamos aos Estados Unidos. Após mencionar F-Zero, encerramos com um jogo tosquérrimo de uma versão genérica de Indiana Jones, totalmente holográfica. Inovador, com certeza, mas ainda assim tosco!

>> Parte 4 - Passar pelas guilhotinas parece fácil: Nada de muito ruim a comentar nesta parte. Fala-se basicamente de jogos de PC, ou melhor, dois deles: PAC-Man e Prince of Persia. Destaque para a última imagem, onde o príncipe testa o quão afiada é a guilhotina e vira patê de tomate no chão.

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Aparentemente a reportagem está incompleta, mas como não achei o restante, fico por aqui. Acredito eu que tenha sido melhor assim.

quinta-feira, 19 de julho de 2007

Vovó hardcore!!!

Este é um post falando sobre outro blog: Old Grandma Hardcore. Se você é gamer e não conhece ainda a vovó hardcore, deveria. A vovó hardcore tem um PS2, um PS3, um Wii, um XBOX 360, um nintendo DS, um PSP e sabe Deus quantos mais consoles. E não pensem que a vovó hardcore não manda bem. Ela destroça carcaças em God of War, enfia bala nos monstros em Resistance: Fall of Man, dedilha uns solos em Guitar Hero 2, sobe de level em Final Fantasy XII e, quando fica doente, termina Ratchet & Clank: Size Matters no hospital com seu PSP.

Tudo que a vovó hardcore está jogando no momento você confere no blog que o seu neto criou na internet. Você pode ver alguns vídeos hospedados no You Tube da vovó hardcore jogando Super Paper Mario, Okami, Elder Scrolls IV: Oblivion e muitos outros títulos. E acreditem, a vovó hardcore se diverte enquanto joga como uma criança de 5 anos que acabou de descobrir um brinquedo novo. E xinga. Como xinga a vovó hardcore. Vovó hardcore extravasa todo seu stress nos malditos buracos, nos malditos alienígenas, nos malditos solos de guitarra impossíveis e nos malditos jogos horríveis que algumas softhouses se dão ao trabalho de produzir.

Vovó hardcore mora em Cleveland, Ohio, nos Estados Unidos, e é provavelmente a vovó mais hardcore que já tocou um joystick. Vovó hardcore é, de fato, hardcore.

Link: Old Grandma Hardcore. O blog é em inglês, claro.

segunda-feira, 16 de julho de 2007

Anjos da morte só comem maçãs

Confesso que faz muito tempo que eu estava ausente do universo dos animes, mangás e seus derivados. Muitos lançamentos surgiram desde os velhos tempos de Cavaleiros do Zodíaco, Shurato e Yu Yu Hakusho. Recentemente acabei descobrindo Evangelion, e a partir de então passei a encarar os animes de outra forma. Foi então que, por acaso, ouvi falar deste título: Death Note.

Se você tivesse o poder de matar quem você quisesse, o que você faria? Foi exatamente isto que aconteceu com o jovem e brilhante Raito Yagami, que encontrou por acaso o Death Note, um misterioso caderno no qual pode-se escrever o nome da pessoa que se deseja matar. Raito, no início incrédulo, logo descobre o poder do Death Note e passa a imaginar um mundo perfeito sem criminosos, onde apenas os bons pudessem viver. Por outro lado, a morte repentina dos maiores criminosos do mundo chama a atenção das autoridades, que começam a acreditar na possibilidade de um assassino em série. O grande e misterioso detetive conhecido apenas como "L" passa a investigar o caso. A partir daí começa um confronto de intelectos, onde o primeiro a cometer um erro pode pagar com a vida.

De uma genialidade sem igual, diálogos e roteiro excepcionais e uma arte de encher os olhos, Death Note tornou-se instantaneamente meu anime preferido. Para aqueles que curtem uma história cheia de mistério, suspense e uma pitada de terror gótico, esta é com certeza a pedida certa. Não deixem de ver.

Clique aqui para baixar os episódios de Death Note em formato rmvb. Os créditos vão para o site Death Note Brasil. Você também vai precisar do K-Lite Mega Codec Pack para rodar os vídeos.

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Edit [17.07.2007] - No site do fansubber de Death Note, Si~LÉNSCE!, você pode baixar os episódios com uma qualidade estupidamente alta. Só tem dois problemas: cada arquivo tem 140 MB e estão em formato mkv. Nada que uma banda larga e o K-Lite Mega Codec Pack não resolvam, claro.

Olha o link aí: http://silensce.tsumi.com.br/dnanime.shtml

quinta-feira, 12 de julho de 2007

Apressadinho, mas excelente!

Ontem, quarta-feira, tive a felicidade de comparecer à estréia de Harry Potter e a Ordem da Fênix nos cinemas, cheio daquela mesma expectativa que tive por Homem-Aranha 3. É inevitável dizer que a franquia do bruxo já conquistou legiões de fãs no mundo todo, independente de conhecerem a obra de J. K. Rowling ou não. No meu caso, já tendo lido todos os livros lançados até o momento, tinha a obrigação de conferir esta adaptação para as telonas.

Fantástico! O filme consegue ser divertido, tenso e empolgante, tudo em seu devido momento. Personagens que antes apenas figuravam no elenco ganharam participações mais consistentes, como Argo Filch, o zelador de Hogwarts. Algumas novas e bem-vindas surpresas também surgiram, como Evanna Lynch no papel de Luna Lovegood e Imelda Staunton como a alta inquisidora do ministério da magia, Dolores Umbridge. Todo o elenco agiu de forma espetacular e o filme realmente funcionou de forma magistral. O universo dos bruxos se tornou encantador e verossímel em cada detalhe dos figurinos, da atuação dos atores e atrizes, do castelo e das regiões externas, o que inclui a Floresta Proibida. De fato, tudo ficou perfeito e o filme, ao meu ver, excedeu o esperado.

Claro, nem tudo são flores. Provavelmente a maior falha tenha sido o excessivo número de cortes, que apesar de bem colocados, tornaram o filme um pouco rápido demais. Para quem já leu o livro, provavelmente este ponto não se tornou um grande problema, mas a grande maioria do público pode ficar um pouco atordoada com as mudanças bruscas de cena e cenários. Creio eu que o filme precisaria de pelo menos mais uns 30 ou 40 minutos para resolver uma ou outra ponta solta e dar uma desacelerada em alguns trechos, o que daria mais fluidez ao roteiro. Mesmo assim, a montagem das cenas ficou excelente e deu uma certa dinâmica ao filme, que em nenhum momento fica chato ou cansativo. Os mais puristas notarão algumas controvérsias entre a obra escrita e esta nova versão para o cinema, mas nada chega a ameaçar a integridade da história ou desvirtuar o original. Como adaptação, a série Herry Potter sempre fez o que, na opinião deste humilde blogueiro, a trilogia "O Senhor dos Anéis" não foi capaz, com exceção talvez de "A Sociedade do Anel". Todos os elementos importantes e até mesmo alguns secundários foram importados com esmero, não decepcionando os fãs dos livros ou os que apenas conhecem os filmes.

Enfim, como filme, tudo funcionou perfeitamente, com momentos muito engraçados, conflitos psicológicos densos (mas sem o xôrôrô de Peter Parker) e cenas de ação incríveis. O melhor filme da franquia até o momento, com certeza, e o melhor que eu já assisti este ano.

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Em Tempo: Confira o site oficial da autora J. K. Rowling clicando aqui. O sétimo e último livro, Harry Potter and the Deathly Hallows, será lançado no próximo dia 21 deste mês nos EUA. No Brasil, sabe Deus quando...

terça-feira, 10 de julho de 2007

Um ano de blog

Faz um ano que eu resolvi criar este blog e desperdiçar meu tempo desenvolvendo conteúdo inútil para esta incrível e gigantesca comunidade de desocupados chamada internet. Para comemorar este feito, inauguro o novo layout desta bosta - mais dark, mais black e mais underground. Espero que gostem, mas se não gostarem, f*#@-$3.

A idéia inicial foi sempre de falar de tudo que eu gosto, independente de qualquer outra coisa. O conceito continuou, mas acho que ficou bem claro para todos que o que eu mais gosto aqui é games, e inevitavelmente o blog seguiu cada vez mais para esse caminho, ultrapassando qualquer outra categoria. De fato, acho que a categoria "Bem-vindo ao meu mundo", a minha preferida, ficou um pouco carente nos últimos meses. Uma das coisas mais interessantes que eu vejo nos outros blogs é a forma como algumas pessoas transformam momentos simples do seu (e do nosso) dia-dia em assuntos engraçados e/ou divertidos. Eu sempre busquei fazer isso aqui, e acredito tê-lo feito de forma razoável. Não que minha vida seja realmente algo incrível. Pelo contrário. Porém, minha tendência a causar acidentes e a atrair acontecimentos inusitados, vez por outra, me dá oportunidade de descrever situações divertidas. Afinal, quem teria interesse em saber da minha vida? Eu acredito que um blog pode ser qualquer coisa, menos um diário:

"entaum hj vou contar oq aconteceu comiguh no colegio ai eu to ferrada no colegio... hj eu aprontei feio com a prof... ah mais a prof eh xatah.. eh q eu tava conversanduh e danduh risada e a prof mando eu parar e eu naum parei dai ela mandou eu trokr de lugar e eu naum kelia trokr e dai eu tive q ir... dai eu joguei a cadeirah q eu estava sentada com td no chao de proposito... e naum levantei a cadeirah... dai eu naum fis o trabalho q era pra fazer soh d raivah sentei e fikei com os brassos cruzados tah blz... dai... na ora de trokr de sala (de aula) a prof soltou tds os alunos e - eu pq ela kelia flr comiguh... dai ela perguntou o pq eu tava rindo... dai eu dic ''naum sei'' (kkk) dai ela dic... ''e pq vc derrubou a cadeirah no chao e nem a levantou?'' dai eu dic ''ah prof vc eh mto xatah...'' (por issu q me ferrei xamei ela d xatah) dai ela dic q ia contar td pra direto a msr Broxilda... (a mrs Broxilda eh uma bruxa) dai eu to ferradaaaaa... naum i no lunch time (ora do lanche) affs eu tive q fugir de uma outra prof q me pegou emum lugar do colegio q naum era pra ir... AFFS!!!"

Se um dia eu postar algo como isso, por favor, me avisem. Eu me matarei imediatamente.

Ok, esqueçam o lance dos blogs retardados. Tinha uma coisa que sempre me deixava encucado aqui, e a cada post esta dúvida me incomodava cada vez mais: afinal de contas, ALGUÉM LIA ESSA BIROSCA??? Graças ao Google Analytics, eu pude responder esta questão tão importante e misteriosa. De fato, alguém visitou minha página! Para ser mais exato, 164 pessoas de 12 países diferentes visitaram meu blog (sendo que uma delas sou eu). Entre os destaques, diversas visitas de Los Angeles e algumas do Rio de Janeiro e Brasília. Claro, ninguém comenta nada, e eu não vou pedir que ninguém comente no meu blog, porquê eu não preciso disso. Não pedirei.

Eu admito. Sou um fraco. Mas a curiosidade é mais forte que eu. Se você costuma visitar este blog, ou por um acaso aleatório da natureza adicionou-o aos favoritos, ou ainda mais improvável, assinou o feed, poderia comentar? Pode ser só um comentariozinho de nada, sabe? Só pra eu saber que alguém realmente lê alguma coisa aqui, e não cai por acaso num resultado nada-a-ver do Google. Obrigado.

Falando em visitas, alguns acabaram de fato caindo aqui através de pesquisas no Google. Acreditem vocês, alguém pôs no Google as palavras "forró pega no priquito" e acabou caindo aqui! Certamente deu de cara com este post, no qual expresso minha opinião quanto à este distinto ritmo musical. Mas, como gosto é de cada um, encerro o assunto e me poupo de possíveis complicações.

Enfim, não prometo nada além do que já pode ser visto por aqui. Se você gosta de games, cinema, tosqueiras, música, rpg e essas coisas todas que eu gosto, talvez sinta-se interessado em explorar meus posts. Senão, f*#@-$3.

Até!

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Em tempo: Ahnn... Só não esquece daquele comentário, ok? Só lembrando.

sexta-feira, 6 de julho de 2007

Preview: Rock Band



Quem jogou e curtiu Guitar Hero, lançado inicialmente para PlayStation 2 e agora com versões para Xbox360 e em breve para
PlayStation 3 e Wii, sabe a febre e a revolução que o jogo trouxe dentro do já estagnado grupo dos games musicais. Há apenas dois dias eu falei da relação games-música, e agora eu venho postar à respeito deste incrível jogo, também da Harmonix e anunciado para os todos os principais consoles da nova geração: Rock Band.

A premissa é basicamente a mesma de Guitar Hero, mas aqui o conceito é elevado ao seu patamar. Ao invés de apenas detonar na guitarra sozinho ou com um amigo, você pode juntar quatro pessoas para detonar juntas: um na bateria, outro no baixo, o guitarrista, lógico, e até mesmo o vocalista. Cada um deve fazer seu papel para garantir uma boa performance no palco e alucinar o público ao som dos grandes clássicos do Rock. O primeiro vídeo, ainda uma versão de demonstração do que está por vir, mostra uma galera tocando "Welcome to the Jungle" do Guns N' Roses. O sistema não mudou muita coisa de Guitar Hero original - com as notas descendo na tela e devendo ser executadas no tempo certo - mas agora temos três instrumentos ao mesmo tempo e um microfone. Guitarra do lado esquerdo, bateria no meio e baixo no lado direito. Na parte superior, a letra da música desliza e o jogo verifica se seu tom está próximo do esperado, através de gráficos. Com certeza é um jogo capaz de prender quatro pessoas por horas, lembrando que não há a mínima necessidade de saber tocar qualquer instrumento musical. É o sonho de se tornar um rockstar num piscar de olhos.

Como a conectividade online está virando regra nesta nova geração, será possível ainda gravar a pontuação da sua banda na rede e, quem sabe, mostrar para o mundo que vocês são os melhores (imaginem só, uma batalha das bandas mundial...). Novas músicas poderão ser baixadas e grandes nomes do rock com certeza farão presença entre as opções disponíveis.

Claro, tudo será incrível. Pena que eu provavelmente não vou experimentar nada disso, visto que eu teria de comprar um Xbox360, a bateria, duas guitarrinhas (uma delas funcionará como baixo) e o microfone. Nem a guitarra do Guitar Hero eu tenho. Um dia quem sabe...

Mas que vai ser irado, vai ser irado!



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Em tempo: Só pra registrar, num futuro talvez não tão longínquo eu ainda vou comprar minha guitarra (de verdade) e tocarei "Sweet Child O'mine" para uma platéia enlouquecida. Tá, talvez eu deva esquecer a platéia, mas escrevam minhas palavras.

Ainda em tempo: Graças aos céus que os pobres coitados usuários do quase extinto PlayStation 2 como eu ainda poderão usufruir de Guitar Hero Encore: Rock the 80's e Guitar Hero 3. Ainda resta muito fôlego para esta geração que está indo.

quarta-feira, 4 de julho de 2007

Games para ouvir

Você alguma vez já assistiu um filme cuja trilha sonora era tão boa que te fazia rever a mesma cena algumas vezes, apenas para ouvir aquela música de novo? Talvez não, mas é inegável que a música traz para um filme o clima e o tempero perfeitos para cada cena. Nos games, é claro, isso não poderia ser muito diferente.

A música nos games exerce um papel fundamental, ambientando o jogador nos cenários e no contexto do jogo. Porém, não muito raramente, pode-se notar que certas composições conseguem conquistar brilho próprio, independente do game. Trabalhos realmente incríveis podem ser observados em games da série Final Fantasy, The Legend of Zelda, Metal Gear Solid, entre outros. Estes games costumam ganhar seus próprios álbuns de trilhas sonoras, lançados em sua maioria no Japão e Estados Unidos. De fato, existe um grande evento que viaja ao redor do mundo chamado Video Games Live, que consiste basicamente de uma orquestra executando os maiores clássicos e sucessos dos games, com imagens do jogo num telão ao fundo. Alguns compositores ganharam grande nome dentro deste tipo específico de mídia, como Nobuo Uematsu e Koji Kondo, o responsável pela trilha sonora da série "The Legend of Zelda". Da mesma forma, alguns games obtiveram sucesso quase que imediato ao utilizarem a música como seu tema principal, como se pode notar nas séries Dance Dance Revolution, Guitar Hero e Beatmania.

Mas é claro, apenas falar não basta. É preciso ouvir para entender o que eu estou dizendo. Portanto, logo aí do lado você já pode dar o play no novo playlist deste humilde blog, que possui neste momento uma seleção de 12 músicas de 6 games que eu joguei e me despertaram a atenção. Claro, eu não espero que todos gostem do que eu escolhi para mostrar, e é provavel que um não-gamer não veja a mínima graça nas músicas, mas fica o recado. Porém, se por acaso você curtir as canções e realmente quiser entrar mais fundo para ver o que há, abaixo eu listo alguns sites que me ajudaram muito.

>> Kingdom Hearts Insider
Trilhas recomendadas: Metal Gear Solid 3 - The First Bit, Legend of Zelda - Sound and Drama.

>> Galbadia Hotel
Trilhas recomendadas: Final Fantasy VII - Adventure Children, Chrono Trigger - Brink of Time.

>> Blue Laguna's Media Archive
Trilhas recomendadas: Okami - Original Sound Track, Silent Hill 2 - Original Sound Track.

Claro, isso não é nem de longe tudo que há de bom em cada site, e também pode ser encontrado muito mais conteúdo pela internet. Caso alguém venha a ler esse post (até parece) e conheça algum bom site de trilhas sonoras de games, sinta-se a vontade para colocar aí nos comentários.

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Edit [09-10-2007]: As músicas no playlist foram mudadas, mas você ainda pode aproveitar os links pra baixá-las nos sites que eu selecionei. Vale a pena.