quarta-feira, 26 de julho de 2006

Esta constante incerteza do que virá...


Olá a todos!

Mais de uma semana sem postar... Bom, provavelmente ninguém notou. Será que alguém nota este espaço? Serei eu o único leitor destas palavras? Que seja! Ao menos sei que tenho um visitante assíduo.

Mas o que tenho a dizer hoje? Pra falar a verdade, esse é um destes momentos em que eu sei porquê criei este blog. Algumas vezes me ocorrem estes devaneios, essas horas em que a gente se põe a pensar nessas questões que movem o mundo: onde estou, quem sou, para onde irei... Pode parecer bobagem, mas eu não acho. Minha vida poderia ser um livro (ou uma novela das oito), assim como a vida de qualquer pessoa. Cada uma é uma personagem num gigantesco palco chamado mundo - e sem diretor, para aumentar a bagunça.

Mas, como eu estava falando, este é um dos meus momentos de devaneio, onde me pego a pensar sobre questões profundas e me sinto um pouco "filósofo". E nem sempre busco as respostas - a profundidade das questões é o que me atrai.


Então, estava eu no ônibus (meu meio de transporte diário pelo menos duas vezes ao dia), em pé, olhando pela janela a paisagem passar - dominada, em sua maioria, por estabelecimenos comerciais de todos os tipos - e me pus a pensar: "muita coisa mudou, em muito pouco tempo". Quero dizer, há mais ou menos 3 meses eu morava no interior e não tinha qualquer perspectiva. Era apenas mais um garotão que morava na casa dos pais e não tinha nada na vida - não, não é verdade... Eu já tinha o mais importante: família e amigos. Claro, estas são coisas importantes (mais que quaisquer outras), mas chega aquele momento na vida em que se deve andar sobre as próprias pernas. O problema é que, por mais que se saiba disto, por mais previsível que isto possa parecer, quando é chegada a hora, dificilmente se está preparado.

Preparado talvez não, mas decidido sim! Eis que estou aqui: capital, progresso, oportunidade. Sobre minhas próprias pernas. Até certo ponto, independente. Isso em menos de três meses. É, a vida muda mesmo. E amanhã, onde estarei? De volta a minha casa no interior? Ainda aqui? Em outra cidade? Que estarei fazendo? Estas são questões que não me arriscaria a responder. Não há motivos para estragar a surpresa - o que virá apenas a Ele pertence.

Ao olhar para os lados, no ônibus lotado, vi pessoas de todos os tipos. Pensei novamente nas personagens que elas seriam. Cada qual com seus problemas, suas histórias, alegrias e tristezas. Vidas distintas, entrecruzando-se incessantemente. Sim, pois vez por outra uma dessas personagens entram e saem de cena em nosso espetáculo, assim como nós no espetáculo delas - seja como protagonistas, coadjuvantes ou apenas parte do elenco de apoio: todos estamos conectados. Este pensamento me faz pensar no mundo como uma grande piscina de um hotel cinco estrelas, cheia de formigas. É impossível ver a água. Apenas um tapete rubro de formigas na superfície, nadando desesperadas para poder respirar. Pode parecer uma visão pessimista, mas acho que ela funciona muito bem. Não é tão mal, no final das contas. Às vezes se encontra alguém com quem unir as patas e dividir o esforço para sobreviver. Claro, vez por outra surge uma maldita que te empurra pro fundo, mas isso é "normal". No fim das contas, é exatamente o que o cara do cartaz lá no alto está tentando dizer: "cada dia sobre a terra é um bom dia".

E então a nebulosa se desfez, e os pensamentos foram substituídos por outros. Provavelmente alguma coisa fútil, pois não consigo recordar. Em pouco tempo desci em minha parada e caminhei os poucos metros que separam-me de minha atual moradia. Apreciei com especial admiração o avião que cruzava o espaço aéreo (são comuns neste bairro), bem como as pessoas que passavam pelas ruas. Por mais incrível que possa parecer, depois de um mês vivendo aqui, o encanto inicial já estava quebrado, e tudo parecia comum demais. Porém, àquele momento, notei um pequeno brilho especial - como se lustrássemos um troféu belo, mas há muito esquecido - ao mesmo tempo em que mais uma página de minha vida era concluída, dando espaço a um novo capítulo.

segunda-feira, 17 de julho de 2006

O Homem de Aço está de volta!


E aí turma? Segunda-feira, dia internacional da preguiça, tirei um tempinho pra falar do meu fim de semana. Mais especificamente, sobre o lançamento mais recente nos cinemas: Superman Returns.

A verdade é que eu nunca fui muito fã do homem de aço, a não ser nos desenhos da liga da justiça, e eu sempre achei que aquele figurino extravagante nunca funcionou bem nos cinemas. Mas, no fim das contas, todos os defeitos foram esquecidos e o filme se mostrou digno. Equiparo-o agora ao Homem-Aranha como uma das mais perfeitas adaptações de heróis dos quadrinhos para as telonas.

Pude conferir com meus próprios olhos a grandiosidade do filme. Sim, caros amigos, pois como já sabem, estou na capital, onde existem cinemas! E Superman não me decepcionou em nenhum momento. Não se preocupem, não vou contar nada que vá estragar a surpresa dos que ainda não viram... acho.

Primeiro, já assisti ao início do filme enganado, pois achava que seria contada a história desde a gênese (com a destruição de kripton e o jovem Superman sendo mandado à Terra ainda bebê), mas me enganei, e redondamente. O filme prossegue de onde o último filme (é, aquele antigão mesmo) parou. O homem de aço, porém, ao ouvir falar que astrônomos encontraram vestígios de kripton em algum lugar do universo, teve de se ausentar para conferir ele mesmo tal fato. Assim, a terra passou 5 anos sem Superman, seu maior protetor. As pessoas perderam a fé em sua volta e o mundo deu as costas ao homem de aço, uma vez que achavam que o homem de aço havia dado as costas a ele. Mas ele voltou, como eu disse, 5 anos depois. Porém, as coisas já não são as mesmas: Lois Lane casou e teve um filho, e Lex Luthor saiu da prisão e está milionário novamente.

Um dos pontos mais interessantes em todo o filme é a forma como enfatizaram o caráter do personagem. Apesar da postura firme e durona, podemos notar que embaixo daquele escudo existe uma alma humana com desejos humanos: Amor e Família. Sonhos impossíveis para alguém na situação dele. A forma como Superman tenta lidar com as mudanças que ocorreram durante sua ausência demonstram a nós que existe uma fragilidade emocional nele. É, não é só a kriptonita que afeta o cara.

Falando de aparência, achei que o uniforme funcionou bem neste novo filme: clássico e ao mesmo tempo moderno. Os efeitos especias arrasaram. A cena do salvamento do avião foi, acho eu, a mais incrível cena de todo o filme, e uma das melhores cenas de ação que já vi! E tudo à luz do dia, sem sombras para disfarçar os defeitos da computação gráfica. A atriz que interpreta Lois Lane foi muito bem escolhida: o tipo de beleza que não chega a ser extravagante. Dizem que o ator que faz o Superman também é bonito, mas não saberia definir (...).

O filme ficou muito bem composto, numa salada completa de humor (nas cenas de Lex Luthor, que se mostrou um piadista incorrigível), ação e emoção. Uma boa pedida para todas as idades. Veja também e tire suas próprias conclusões.

Até a próxima!

sexta-feira, 14 de julho de 2006

O Teatro e Eu


E aí galera, tudo beleza?


Pois é. Mais um dia, mais um post. Hoje, sexta-feira, o assunto é teatro. Sim, porquê eu sou ator. O quê? Você não sabia? Então hoje vai ficar sabendo um pouco mais sobre mim e sobre a arte de interpretar. Não sei se sou a pessoa mais capacitada a falar sobre este assunto (e provavelmente não), mas tentarei falar sobre minha experiência pessoal no teatro.

A figura de paletó à direita da foto sou eu, caros amigos. Ao meu lado, meu amigão Eligardênio, que me apresentou às artes cênicas e me ensinou muito, mesmo que não saiba. Cresci muito seguindo o seu modelo. Estamos interpretando "As trapaças de Benedito", uma das comédias mais malucas que eu já vi. Melhor nem tentar contar a história da peça... O fato é que o teatro representa para mim basicamente três coisas: crescimento pessoal, cultural e, principalmente, diversão.

É isso mesmo! Estou nessa pela diversão! O Grupo Teatral Matraka (confiram o link no fim da página) é formado por jovens de várias idades e é sediado em Limoeiro do Norte, CE. Nossa especialidade é a comédia. Ninguém ganha um tostão furado nas apresentações, salvo raras exceções, onde os espetáculos são pagos ou cobramos bilheteria de R$ 1,00, e todo o dinheiro vai para o caixa do grupo, para compra de material. Pode parecer que estamos desvalorizando a arte, mas não encaro desta forma. Estamos apenas tentando atrair as massas, mostrar-lhes a cultura. Tirar da cabeça da sociedade que cultura é coisa de gente rica. Além disso, trata-se de uma cidade do interior, onde o poder aquisitivo ainda não é alto o suficiente para que se possa exigir mais, e a necessidade de conquistar o público também é um fator limitante.

Mas se você acha que teatro é subir num palco e dizer algumas palavras decoradas, errou bem feio. Teatro é espontaneidade, técnica, criatividade. Existem formas corretas de se mover, falar e agir. Fazer teatro é, acima de tudo, uma quebra de barreiras incessante. A cada novo personagem, a cada novo espetáculo, uma nova dificuldade se interpõe entre você e seu objetivo, e ao quebrá-la, uma nova faceta se revela em você, a qual jamais imaginou que estivesse lá. Teatro é um exercício de auto-conhecimento em tempo integral.

Para não enfadá-los com muita teoria, posso contar uma história que aconteceu comigo. Apesar de a cada espetáculo existir sempre um receio antes de se subir ao palco, eu nunca havia experimentado algo como o que ocorreu naquele dia:

O grupo havia sido convidado pela paróquia da comunidade para dramatizar um pequeno trecho do evangelho durante a missa dominical. Tratava-se de algo simples, e não mais que dois ou três atores eram necessários para o intento. Deveriamos representar o trecho bíblico em que Jesus é tentado por três vezes por Lúcifer no deserto. Fiquei com o papel de Jesus. Porém, por se tratar de um evangelho, fiquei com a idéia fixa de que deveria memorizar cada palavra com exatidão, e que nada deveria ser alterado. Com isso, privei-me de minha própria capacidade criativa. Então, no momento certo da missa, entrei em cena, e o coisa-ruim, interpretado por um amigo meu de nome Wagner, se pôs a iniciar o texto. Tudo transcorria bem, até que chegou um momento em que eu não sabia mais qual seria minha próxima palavra no texto(!). Vários pensamentos passaram pela minha mente em fração de segundo: "Quê devo dizer agora? Droga, esqueci minha fala! Mas não posso ficar aqui parado! Vou improvisar." - Algumas palavras saíram de minha boca, mas já era tarde demais: eu estava abalado. Não lembrei o texto, e então aconteceu: gaguejei alguma coisa indistinguivel, na esperança de prosseguir o improviso, e travei. Fui acometido por um súbito nervosismo e me rendi. As mãos ao rosto numa clara expressão de alguém que está completamente perdido e confuso.

Isto tudo aconteceu muito rápido, e tão logo eu fiquei sem reação em cena, meu amigo Carlos, que era o narrador, completou minha frase no microfone. Tentei me recompor, reencarnei o personagem e prossegui. Mas aí veio a "melhor" parte: Em certo momento Jesus é levado até um lugar muito alto, de onde o capeta lhe mostra tudo ao redor e torna a tentá-lo. A montanha era representada por um pequeno aparato de madeira à um canto da cena, no qual eu devia me equilibrar. Nos ensaios tudo correu bem, mas justo na hora do pega-pra-capar (talvez por ainda estar abalado com o erro anterior) eu pisei no meu próprio figurino, uma túnica longa e branca, e só não fui ao chão porquê consegui recuperar o equilíbrio. Porém, isto foi o suficiente para provocar algumas risadas nas pessoas da platéia. Quando olhei para o lado, vi um amigo meu rindo da minha cena. Provavelmente esta imagem me acompanhará até o fim dos meus dias. Contudo, terminei a apresentação sem mais imprevistos (e ainda poderia ser pior?).

Nos fundos da igreja, enquanto tirava o figurino, não parava de dizer "Foi horrível", "Estraguei tudo", "Droga". E ainda vem os amigos pra dizer "Muito bom, cara". Bom o caramba!!! A pior apresentação da minha vida e vem com essa história de bom?

Pra quê serviu tudo isso? Uma das coisas mais difíceis para o ser humano é lidar com as decepções. É necessário levantar e seguir em frente, não importando o quão grande a H-da possa parecer. A apresentação seguinte à essa, na mesma igreja e para o mesmo público, com um texto bem mais complexo e ainda como Jesus, foi uma das melhores que eu já fiz. Merdas acontecem, e temos que estar prontos para levar na cara de vez em quando.

Por sorte, esta foi a única vez de que me recordo em que um erro meu foi tão perceptível. No teatro, o erro é inerente. Nenhuma apresentação consegue ser igual à outra, e por mais que se ensaie, no momento do espetáculo pode surgir um imprevisto. O papel do ator é fazer com que tudo isto faça parte do show, escondendo os defeitos com malícia e esperteza. Exatamente o contrário do que fiz naquela ocasião. Faltou-me espontaneidade para agir no momento em que mais necessitava. Mas tudo bem, isso já é passado. Não se repetirá nunca mais (eu espero).

O teatro enriqueceu minha vida de forma muito positiva. As pessoas que você encontra e as experiências que você vive são muito recompensadoras e ensinam muito sobre a maior de todas as artes: a arte de viver bem. Para isso estamos aqui: para tornar nossa passagem por este mundo algo que valha a pena, tanto para nós como para aqueles que nos vêem da platéia, o principal objetivo do nosso trabalho.

Até a próxima!

Para saber mais sobre o Grupo Matraka, acesse o site (criado pela mala que vos escreve): www.grupomatraka.cjb.net
Vale lembrar que o grupo está passando um período inativo, devido ao desinteresse das pessoas. Paciência...

quinta-feira, 13 de julho de 2006

Quem disse que eu não posso ser um RockStar?


Rock'n Roll!!! Se você está procurando um jogo legal e sem compromisso pra passar o tempo, então este é a escolha certa!!! Guitar Hero para PS2 não é exatamente um lançamento (a continuação já foi anunciada e deve chegar logo logo) mas é com certeza um game que vai levar muito tempo para ser esquecido. Imagine-se tocando sucessos de Ozzy Osbourn, Pantera, AudioSlave, Megadeth e Ramones. E o melhor, você não precisa entender bulhufas de guitarra, acordes e essa joça toda.

Para este game, foi criado um joystick no formato de uma guitarra, o que torna a experiência completa. Você realmente se sente O metaleiro! Agora, se você é apenas um rele mortal como eu, pode jogar com o joystick comum do ps2, usando os R's, L's e o botão X para fazer as notas e sair arrasando. Uma coisa é certa: Seja com o joystick especial ou com o comum, a diversão é garantida.

As músicas receberam tratamento especial. Detalhe: todas elas são cover (pois seria muito caro licenciar todas elas para o game), mas são tão perfeitas que torna-se praticamente impossível perceber a diferença. Os personagens possuem estilos próprios, e a cada nota que você faz no controle, pode-se notar os dedos deles correndo pelo braço da guitarra e dedilhando as cordas. Se você erra uma nota ou aquele solo medonho, além de deixar a música uma porcaria só, a galera da platéia te enche de vaia. Mas se você alucinar nos solos e dedilhados, pode esperar pelos aplausos. Detalhes que marcam presença.

Quatro modos de dificuldade, músicas aos montes para destravar, personagens, extras e guitarras incríveis e personalizáveis. Essas e outras tornam este um dos melhores games já lançados para o PS2 até hoje. Se você ainda não experimentou esta obra-prima, já está em tempo. Quem sabe você não vira o novo Jimy Hendrix?

quarta-feira, 12 de julho de 2006

Breve retrospecto da minha vida comum


Oi turma! Tudo beleza?

Aqui estou eu iniciando meu humilde blog. Pergunto-me até agora se alguém realmente irá lê-lo... Tudo bem. Este blog é mais para mim do que para qualquer pessoa mesmo. Sempre pensei em escrever meus pensamentos e minhas idéias, e sempre achei que a internet seria o lugar ideal. Finalmente, iniciei meu intento. Aqui terá também um pouco de cada coisa que eu gosto: RPG, CardGames, Jogos de Tabuleiro, Games, Cinema, enfim, um monte de coisa. Sintam-se à vontade.

Bom, mas estamos aqui para falar de mim, não é? Afinal, a maioria das pessoas que passarem por aqui ainda não me conhecem (assim espero - que tipo de blog é esse que só os amigos entram?). Logo, acho que devo pelo menos falar-lhes em curtas palavras um pouco de mim.

Nasci em Iracema, CE, mas sequer tenho uma recordação do lugar. Mudamos quando eu era muito pequeno ainda. Depois moramos mais alguns anos em Jaguaribe, e finalmente, Limoeiro do Norte. Me chamo Marcelo Lima Souza e tenho 21 anos. Sou muito alto, característica que chama a atenção. Estou verde de ouvir as pessoas me dizerem "você é alto, né?", e eu respondo "é...". Putz. Pior é quando um velho ou uma velha (que já são baixos por natureza - parece que depois de uma certa idade as pessoas tendem a encolher) olha pra cima e diz pra mim "tá frio aí em cima?". É A NOVA (a piada, não a velha) !!!

Não bastasse a minha altura, ainda sou muito magro. Aí você já deve estar me imaginando como um graveto espichado para cima, não é? Não o culpo. Talvez você esteja certo. O fato é que a turma da Faculdade às vezes me chamava de Marcelo 2D (trocadilho com o nome do cantor Marcelo D2 - putz, tinha outro cantor não?). Mas sabe como é faculdade, a galera é gente boa. Zoação faz parte do ambiente.

Bom, aconteceu que terminei a faculdade na cidade de Limoeiro do Norte, CE, como Tecnólogo em Eletromecânica. Minto, na verdade ainda não estou formado, pois a colação de grau só ocorre no mês que vem. Ao final do curso, necessitava-se que eu fizesse um estágio curricular de 300 horas em uma empresa de alguma das áreas abordadas no curso: Elétrica, Eletrônica, Mecânica ou Informática. Porém, naquele interior haviam poucas oportunidades boas. Assim, quem podia ia se arrumando para se mudar para a capital, Fortaleza, onde a fonte das oportunidades jorrava incessante (tudo bem, a realidade é bem diferente, mas esse era o sentimento da galera). E eu fui um desses caras.

Mas não pense que foi moleza! Surgiam aí dois poblemas: primeiro, onde estagiar; segundo, onde morar. Fácil de escrever, difícil de definir... Por sorte, existem família e amigos no mundo! Meu professor era amigo de uma turma de uma empresa de automação industrial, e me indicou como estagiário; Minha mãe conhecia uma senhora que tinha uma filha na cidade que morava com umas primas que me aceitaram lá. Fortaleza, aí vou eu!

Peeeeenseeeee, num cabra matuto! Tá, não tão matuto assim, apenas pouco familiarizado com o progresso. Enfim, esta é minha situação atual - estagiando nesta empresa de automação industrial e morando na capital com três amigas. Tá, já sei, tá pensando bobagem! Não é nada disso, entendeu? Respeito muito elas e nossa relação é pura e simplesmente de amizade. Não, não adianta insistir. AMIZADE!!!

Bom estar aqui, conhecer coisas novas, ganhar a própria grana, passear nos shoppings... Claro, fica também a vontade de rever os amigos de casa, mas a vida é assim. Como já disse o poeta, "não é um adeus, mas apenas um te vejo mês que vem". Hoje Fortaleza. Amanhã, quem sabe... Talvez o mundo. É, talvez...