terça-feira, 30 de outubro de 2007

Investigação Criminal - S02E03

Opa! Terça-feira é dia de conferir mais um episódio de Investigação Criminal. Eu não faço a mínima idéia se alguém está ouvindo essa porcaria, mas estamos aqui de qualquer forma, tentando fazer da internet um lugar melhor.

Outro dia no MSN, falando com o meu colega Wagner (o responsável pela trilha sonora desta radionovela), decidimos que faltava um elemento importante na definição da nossa obra. Como bem falei na semana passada, classifiquei o programa como "Radionovela de Comédia Insana Investigativa". Chegamos à conclusão de que faltava um "tosca" na parada. De fato, a definição definitiva a ser deferida é "Radionovela Tosca de Comédia Insana Investigativa". Tudo é feito de improviso, sem roteiros e com equipamento de medíocre orçamento. Percam seu tempo, por favor. Ouçam!

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Ouça o terceiro episódio de Investigação Criminal clicando no play, ou clique aqui para baixar o arquivo mp3.









Atenção: Este episódio pode conter (e conterá) conteúdo considerado inculto. Não indicado para menores de 18 anos.

Semana que vem tem mais.

segunda-feira, 29 de outubro de 2007

Review - Guitar Hero 3: Legends of Rock [PS2]

Sim, eu joguei Guitar Hero 3 no meu quase ultrapassado PlayStation 2. No Joystick. Eu estou pensando seriamente em comprar a guitarra desse jogo. Acho que desta vez não vou mais conseguir resistir. De qualquer forma, abaixo segue o meu review. Ficou longo, mas não poderia ser diferente. Enjoy.

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Os semi-orfãos possuidores do Playstation 2 ainda tem muito com que se alegrar neste finzinho de geração. Muito se deve ao ultra-recente e aguardadíssimo lançamento de Guitar Hero: Legends of Rock, o terceiro game da franquia que nasceu no console e se consagrou imediatamente como um dos títulos musicais mais importantes já produzidos para os consoles. Grandes foram as expectativas, afinal, tratava-se de um novo Guitar Hero. Houveram, porém, desavenças entre as, até então, produtoras do jogo: Harmonix e Red Octane. Desta forma, tal qual costuma acontecer nas verdadeiras bandas de rock, o grupo original se separou. O resultado disso foi que Guitar Hero 3 acabou sendo desenvolvido pela Neversoft e Red Octane, afastando-se a Harmonix para desenvolver uma franquia nova, o igualmente esperado e peso-pesado Rock Band. Ainda surge daí um agravante: A Red Octane não teve direito ao código-fonte do jogo original, o que obrigou Guitar Hero 3 a ser totalmente refeito do zero. Manteria-se a fórmula do sucesso de Guitar Hero inabalada, uma vez que caiu nas mãos de estranhos? A resposta para esta pergunta foi finalmente respondida, e ela é ao mesmo tempo sim e não. É inegável dizer que este é um jogo totalmente novo e diferente dos outros dois (ou três, se contarmos o Encore) já lançados. No entanto, podemos dizer que o saldo de GH3 foi bastante positivo, apesar de nem tudo ter se saído da melhor forma possível, como tentarei detalhar nas linhas que se seguem.

Dizem que "em time que está ganhando não se mexe". Ainda assim, as diferenças foram inevitáveis. Inicialmente, continuamos com os mesmos cinco botões nas cores que já conhecemos, correspondendo aos mesmos botões no joystick ou no controle guitarra. Na "partitura rolante" eles agora estão um pouco menores, mas nada que chegue a dificultar de alguma forma a performance. Um elemento interessante que se pode notar aqui é que agora os hammer-ons e pull-offs são diferenciados das notas comuns, ganhando um brilho branco na parte superior. O jogo deixa uma margem consideravelmente maior de erro em relação à versão anterior, diminuindo a probabilidade de errar uma nota simplesmente por um leve atraso ou adiantamento na execução. Não pensem, entretando, que isto tornou o jogo mais fácil. Comparado à GH2, este é bem mais casca grossa e vai te fazer suar bastante para conquistar todas as 5 estrelas na dificuldade Expert. Feito, aliás, que é impossível de se realizar no Dual Shock (ou pelo menos por um mero mortal).

Foi adicionado um novo marcador de hits, que informa quantas notas foram feitas consecutivamente sem erro. Uma das coisas mais tristes nesta nova versão é, provavelmente, ver seu contador em 400 hits cair à zero por errar uma simples notinha num solo mixuruca (o que, logicamente, não é uma falha do jogo). Os marcadores de Star Power, Multiplier e Rock-o-Meter também foram remodelados. Este último, aliás, de forma infeliz, uma vez que não dá praticamente para visualizar o ponteiro, sendo o jogador obrigado a se guiar pelo gradiente de cores entre o verde e o vermelho para saber se está indo bem ou não na música.

Com certeza a maior novidade foi a inclusão do sistema de batalhas. No modo Career o jogador será desafiado por Tom Morello, Slash e Lou, um ser das profundezas das trevas, antes de seguir na sua turnê. As batalhas consistem em tocar as músicas visando a menor quantidade de erros possível. No entanto, surgirão power-ups ao longo da música, que podem ser usadas para atrapalhar o inimigo. Estes power-ups vão desde um string broken, que inabilita uma corda do oponente momentaneamente, até um lefty flip, que inverte o braço da guitarra do oponente, obrigando-o a tocar as notas de forma invertida. Vence a batalha o jogador que conseguir fazer o Rock-o-Meter do oponente cair no vermelho primeiro. Há quem goste do novo modo e há também quem odeie, mas de qualquer forma, ele acaba sendo uma boa opção no modo Multiplayer.

Falando em Multiplayer, além do já citado modo de batalha, temos ainda os já conhecidos face-off e pro face-off. E quanto ao cooperative? Este passou a ser um modo independente, originando o Cooperative Career. Agora duas pessoas poderão se aventurar em carreira para se tornar a maior banda de rock já conhecida, ganhando inclusive encores exclusivas para este modo de jogo. Cada jogador deverá escolher entre guitarra/baixo ou guitarra base/guitarra solo, de forma semelhante ao que já se havia visto em GH2.

E os gráficos? Aqui, com certeza, ficaram concentradas muitas das mudanças desta nova versão. Eles estão inegavelmente mais bonitos. Com cores vivas e brilhantes, muitos efeitos psicodélicos e repletos de detalhes, nota-se que eles estão bem à frente de GH2. No entanto, a arte do jogo não acertou em cheio quando criou o design dos personagens de GH3. Eles ultrapassaram aquela linha imaginária situada entre o estilizado e o real. Assim, na tentativa de recriar digitalmente os rostos de Slash e Tom Morello, o resultado final acabou não sendo muito agradável. Até mesmo o baterista ficou com a cara estranhamente achatada. Os outros personagens já conhecidos, no entanto, ficaram muito bons, e o número de movimentos diferentes que eles realizam no palco torna as performances bem variadas, apesar de eles estranhamente não se mexerem de um lado para o outro como costumavam fazer nas versões anteriores, ficando praticamente na mesma marcação do começo ao fim. O vocalista ganhou uma boca maior (na verdade, bem maior) e uma sincronização labial mais convincente, mas mesmo com um bom cardápio de animações com o microfone na mão, vai dar saudades do tempo em que todo mundo pulava no palco no ritmo da música. Era bem mais empolgante. O baterista agora também não fica mais repetindo uma só batida sem parar, mas em compensação o tronco não acompanha os movimentos dos braços, dando um aspecto meio robotizado. Por fim, todos os modelos parecem tremer levemente na tela, quebrando a fluidez das animações. Ou seja, apesar dos gráficos melhores, a arte do jogo e a parte técnica ainda não acertaram o ponto. Claro, há muitos aspectos positivos, como o belo visual de Judy Nails, mas isso era o mínimo que eles podiam fazer para compensar-nos pela falta da Pandora.

Os cenários ficaram bons e bem detalhados, sendo dois deles, inclusive, bem diferentes dos já vistos até então: Shanker's Island e Lou's Inferno. A quantidade de loadings foi um dos fatores negativos mais relevantes, geralmente levando mais tempo e surgindo em maior quantidade do que os de GH2, inclusive no retry. O design dos menus ficou interessante e agora contamos com animações entre as turnês. Os vídeos de extras não valem nem um centavo do seu suado dinheiro , pois não há making-offs das músicas ou behind the scenes, mas apenas mini-entrevistas com os guitarristas famosos que ajudaram na produção do jogo, o que não significa necessariamente que seja algo legal. A nova Store permite também a compra de baixos, figurinos novos para os personagens e variações de cores para cada um deles.

A conclusão final: Guitar Hero é Guitar Hero, e vice-versa. Apesar dos pequenos defeitos de animação, provavelmente decorrentes do port das versões next-gen do game para o PS2, a jogabilidade não foi comprometida. Com uma seleção de mais de 70 músicas que vão do clássico ao moderno, incluindo faixas importantes como "Welcome to the Jungle", "Rock You Like a Hurricane" e "The Number of the Beast", este é um título para se pôr lado a lado com os outros três já lançados e queridos por todos nós. E fiquem espertos, pois há uma boa surpresa nos créditos finais do jogo.

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Não nos esqueçamos que no fim do ano tem Rock Band na parada. A briga vai ser feia.

Em tempo: Breve estarei pondo o setlist do jogo no player aí do lado. Ainda estou upando tudo e vou precisar gerar um código novo. Amanhã pode rolar (ou não).

sexta-feira, 26 de outubro de 2007

Hero War

Passei no OMEDI semana passada e deparei-me com estas animações em flash. Foram feitas por brasileiros e lembram bastante um joguinho multiplayer para PC chamado Little Fighter 2 (que eu recomendo). Na verdade, as animações em si nem me chamaram tanto a atenção. O legal mesmo é tentar identificar todos os personagens que aparecem na tela e acompanhar a zona que acontece. Resumindo, são vários personagens de animes, filmes e games (dentre outros gêneros) que saem no tapa, ao estilo daquelas animações do Xiao Xiao (que eu também recomendo) com os homens palito dando tabefe pra todo lado.

Vale a pena dar uma olhada pra verificar seu nível de nerdice. Eu reconheci quase todos.

Assistir Hero War 1
Assistir Hero War 2
Assistir Hero War 3

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Em tempo: Saiu! Saiu!! Saiu Guitar Hero 3!!! Ou melhor, vazou, porquê o lançamento mesmo só vai ser no domingo ou segunda-feira próximos. De qualquer forma, segunda-feira eu venho com um review detalhado e, se possível, com as músicas do setlist tocando aí no player do lado.

Inté!

terça-feira, 23 de outubro de 2007

Investigação Criminal - S02E02

Hoje, terça-feira, estamos de volta com o segundo episódio da radionovela que já conquistou fãs em cinco planetas: Investigação Criminal. Todos aqueles que, por qualquer razão injustificável, perderam a estréia da série devem clicar urgentemente AQUI, ou sofrer as conseqüências.

Eu estava pensando esta semana em como classificar essa nova série aqui do blog. Chamá-la apenas de radionovela não explica seu conceito. Eu precisava encontrar um termo que definisse exatamente do que essa merda se tratava. Depois de alguma reflexão, acredito ter chegado ao resultado ideal: "
Radionovela de Comédia Insana Investigativa". Ficou um pouco longo, mas é isso aí. Ouçam e confirmem.

Vale lembrar que tudo é gravado num estúdio amador (uma garagem de bicicletas) com um microfone bem mixuruca e sem qualquer ensaio. O resultado é bem tosco e, devo assumir, muito engraçado, mesmo que de uma forma insana.

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Ouça o segundo episódio de Investigação Criminal clicando no play, ou clique aqui para baixar o arquivo mp3.









Atenção: Este episódio pode conter (e conterá) conteúdo considerado inculto. Não indicado para menores de 18 anos.

Até a semana que vem.

segunda-feira, 22 de outubro de 2007

Seleção de vídeos toscos # 04

Estamos de volta com mais uma seleção de momentos bizarros da world wide web. Como sempre, o conteúdo é bem tosco, retardado e sem sentido. Desaconselhável para gestantes, idosos e todos aqueles que têm amor por seus neurônios. Boa sorte.

01 - Tapa na pantera [Versão Funk] - A véia tá numa de sei lá, entende?

02 - Teste da bala de limão - Mas até que ela se parece mesmo com a Maria Betânia.

03 - Dancer vs. Baby [Versão SF2] [Versão MK3] - Espero que a criança tenha ficado bem.

04 - Zelda Merda - Esse jornalista só pode ser Sonysta.

05 - Japonesa fala português - Brasileiro é muito mala mesmo, principalmente em intercâmbio.

06 - Virgem ainda - Uma versão mais... adulta da canção da turma do Chaves.

07 - Coleguinhas: aula de sexo - Não aquela do SBT. Essa é, sério, bem mais instrutiva.

08 - Hitler: nervosinha - O líder nazista em um breve momento de descontrole emocional.

09 - A menina pastora [Versão Funk] - Ela poderia substituir qualquer vocalista numa banda de trash rock.

10 - O Bin Laden do brega - O terrorista do amor (eu tinha que encerrar com algo especialmente ruim).


Peguem leve. Não me responsabilizo pelas conseqüências que este conteúdo possa causar à sua capacidade racional.

Até a próxima edição.

sexta-feira, 19 de outubro de 2007

Dica de filme: Tenacious D and the Pick of Destiny

Definir Tenacious D não é muito difícil. O difícil é engolir a combinação filme musical + comédia + rock. Claro, difícil até você começar a assistir, pois aí vai ficar repetindo pra si mesmo "porra, isso é muito bom"! De fato, eu estou meio atrasado pra escrever este post, pois o filme saiu em 2006 nos Estados Unidos. De qualquer forma, até o momento não chegou no Brasil, apesar de ter sido prometido para algum dia deste ano de 2007, e mesmo assim, só em DVD (nada de ver nos cinemas).

Quem já viu
School of Rock certamente já conhece Jack Black (se não viu ainda, pare de ler aqui, alugue e volte quando terminar). Ele é provavelmente uma das maiores revelações da comédia nos últimos tempos. Me tornei seu fã imediatamente, graças ao seu jeito meio maluco de interpretar e pelo exagero das expressões. Me lembrou um Jim Carrey no seu tempo bom, só que com mais personalidade. Nota-se nitidamente que Jack Black interpreta a si mesmo. Ou será que é o contrário?

Mas o que é este filme então? Esta é mais uma comédia tipicamente besteirol, mas aqui a língua falada é o Rock 'n Roll. Aqueles que desprezam este estilo musical obviamente não gostarão (muito) do filme, o que na minha sincera opinião, é uma lástima. As músicas, apesar de não terem letras incríveis, empolgam e divertem, substituindo em alguns casos os próprios diálogos entre os personagens. Na verdade, Tenacious D é uma banda formada pelo Sr. Jack Black e pelo Sr. Kyle Gass, e possui dois álbuns: um que leva o próprio nome da banda e outro que leva o nome do filme, com as músicas que tocam no mesmo. Em ambos os casos, a idéia é basicamente tocar canções engraçadas com letras bem nonsenses. Já ouviu alguma vez na sua vida Massacration? É disso que eu estou falando, só que num ritmo bem mais leve.

Ah, o Sr. Kyle Gass... Quase esqueci dele... Ele também está no filme, mas infelizmente seu carisma não é nem um décimo igual ao de seu parceiro, Jack Black, apesar de ter seus momentos bons. Ainda assim, a dupla funciona bem na maior parte do tempo. Há algumas falhas de roteiro e alguns bons personagens coadjuvantes poderiam ter sido melhor aproveitados, como por exemplo, a garçonete do café. Nota-se que é um filme de baixo orçamento - a fórmula realmente não é do tipo que incentiva nenhum estúdio a gastar muito dinheiro, mas pra mim, eles fizeram um milagre. Óbvio, ainda não está nada perto de ser um filme perfeito, mas não deve mesmo ser nada fácil amarrar os três elementos que eu citei no início desse post. No fim, merece ser assistido, assistido de novo e de novo. E depois disso, rever a cena do duelo com Beelzeboss umas quinze vezes. Sem parar.

Eu fiz isso.

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>> Assista à primeira cena do filme
clicando aqui. Legendado.
>> Download via Torrent: [
Opção 1] [Opção 2]
>> Download via Rapidshare: [
Link único]
>> Download via Gigeshare: [
Parte 1] [Parte 2]
>> Legenda: [
Opção 1] [Opção 2] [Opção 3]

Edit [20-10-2007] - Esqueci de postar o álbum da trilha sonora do filme: [Opção 1] [Opção 2]

terça-feira, 16 de outubro de 2007

Investigação Criminal - S02E01

Eu devo admitir: quando se trata de comédia no melhor estilo besteirol, nós somos bons. Com um microfone na mão, um violão e uma imaginação doentia, trouxemos das cinzas um antigo projeto nosso. E eis que estréia neste momento neste blog, com grande honra, a segunda temporada da radionovela que já conquistou fãs pelo planeta inteiro: Investigação Criminal.

Não espere que nada faça muito sentido. Aqui, as coisas normalmente não são o que deveriam ser. Não há roteiro definido e a história é improvisada na hora. De fato, acho que é por isso que o resultado é tão bom, pois a falta de planejamento dá vazão a uma quantidade indefinida de idiotices e explicações sem lógica, que normalmente resultam em muitas risadas (ou pelo menos assim ocorre conosco).

Toda semana, um novo episódio será disponibilizado com as aventuras do detetive John Spencer, um dos, senão o, maior detetive que já existiu.

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Ouça o primeiro episódio de Investigação Criminal clicando no play, ou clique aqui para baixar o arquivo mp3.









terça-feira, 9 de outubro de 2007

Febre, sangue e lágrimas

Este meu último final de semana foi bem divertido. Tive uma febre brochante na noite da sexta e só consegui dormir às 4 da manhã. Pra passar o tempo, ouvi o Rapaduracast#44 e, finalmente, tive um sono nada confortável. É lógico que no dia seguinte eu parecia um papel higiênico molhado, tamanha minha disposição. O jeito foi vestir uma blusa e me empacotar no meu lençol. Não tinha ânimo nem pra jogar videogame. Doente daquele jeito, meus reflexos ficam alterados e minhas reações, mais lentas. Não rola. Assim, o PlayStation 2 ficou totalmente à disposição do meu parceiro de aluguel.

"Parceiro de aluguel"? Tá, eu sei. Esqueci de comentar por aqui, mas aquela história de eu morar com três mulheres (veja meu primeiro post antes de pensar besteira) aqui em Fortaleza já era. Cada uma seguiu por um rumo diferente - nenhuma das saídas foi por minha culpa, juro - e acabei ficando sozinho. Claro, por pouco tempo, pois aí veio esse meu colega de faculdade pra dividir o aluguel comigo (daí o termo "parceiro de aluguel"). Ele é bem mais sujo, gordo e fedido do que qualquer uma das minhas antigas colegas de moradia, mas dividir teto com um amigo homem do sexo masculino tem suas vantagens. Pode-se conversar sobre vários assuntos que não se conversaria com uma mulher, assistir vários filmes que não se assistiria com uma mulher, não precisa-se acompanhar a novela das oito, entre outros. Claro, existem muitos pontos negativos também. A quantidade de poeira por centímetro quadrado cresce exponencialmente a cada dia. Já estou até pensando em plantar uma árvore lá na cozinha. A qualidade das refeições também caiu drasticamente, posto que em três minutos se faz um
Nissin Miojo.

Mas eu estava dizendo que o PlayStation 2 estava à disposição, visto que minhas habilidades gamísticas estavam severamente afetadas pela enfermidade. Essa brecha foi ocupada pelo meu colega de aluguel mais que rapidamente. No domingo ele já estava encerrando o
God of War na dificuldade easy, e prontamente iniciou o God of War II. Cada rasgo que o Kratos fazia num inimigo o fazia rir como uma criança de três anos que descobriu um brinquedo novo, e cada rasgo que um inimigo fazia nele o fazia gritar palavrões que eu prefiro não colocar aqui, caso contrário, teria de aumentar a censura do blog para 35 anos. O fato é que, logo após Kratos levar aquela surra de Zeus bem no começo do jogo, o branquelo pula num Pégasus e sai voando (e arrancando algumas asas de grifos) em direção à Typhon's Cavern. Logo na chegada um Titan dá-lhe uma porrada, derrubando Kratos do Pégasus e prendendo o animal sob sua enorme mão. O que realmente me divertiu foi a tristeza demonstrada pelo meu colega quando viu a morte tão repentina do recente companheiro. "Meu cavalo, meu cavalo", ele dizia, "como eu subo pra salvar ele"? Eu apenas disse, "vai embora cara, ele já morreu, é o roteiro do jogo. Não dá pra salvar". Ele ainda tentou, em vão, por uns quinze minutos, encontrar um meio para salvar seu pobre cavalo voador. No fim, inconformado, seguiu em frente.

Com o coração pesado, meu colega desferia nos inimigos à frente toda a fúria pela perda de seu amigo eqüino. Pra encurtar, ele passou por um monte de monstros, pulou um monte de obstáculos e puxou um monte de alavancas, até que ganhou o
Rage of the Titans, que torna os já fuderosos golpes do Kratos ainda mais fuderosos. A seqüência normal do jogo acabou levando-o de volta à mesma sala do pobre Pégasus, e então, veio a vingança. Atacando os dedos do Titan, notou-se que os mesmos se mexiam. Começou assim um massacre impiedoso à unhas e cutículas de pedra, que resultou na libertação do Pégasus e felicidade completa do meu colega. Ele estava totalmente radiante em poder reencontrar seu amigo alado, que não estava morto afinal, mas apenas imóvel sob o peso do gigante. Saíram juntos, voando ao encontro de novas aventuras.

Muito lindo tudo isso. E ainda dizem que videogames não despertam emoções.

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Em tempo: Você pode assistir ao salvamento do Pégasus clicando aqui. O link é do YouTube.

sexta-feira, 5 de outubro de 2007

Dica de jogo - Eskanteio

Não, eu não gosto de futebol e não, eu não joguei futebol de botão na minha infância. Mesmo assim, não posso deixar de dizer que este é um ótimo jogo, extremamente divertido e que permite ótimas disputas online com vários jogadores. O jogo é todo em flash e não necessita de qualquer download ou cadastro (mas os cadastrados podem escolher a cor dos seus jogadores).

Se você, como eu, não conhece as regras do futebol de botão, aí vão elas - ou pelo menos as mais importantes:

a) Cada jogador só pode tocar, no máximo, três vezes consecutivas na bola. Antes disso, ele pode tocar para outro jogador e repetir o processo até que o seu tempo se esgote;

b) Você perde a vez se, em qualquer jogada, não tocar na bola;

c) Você perde a vez se, em qualquer jogada, lançar a bola de encontro à um oponente e a mesma tocá-lo;

d) Ocorre uma falta sempre que seu jogador tocar um oponente antes de tocar na bola;

e) Todos os chutes a gol devem ser anunciados através da opção "chute a gol". O oponente deverá, então, posicionar seu goleiro, e o chute será então autorizado.

Para jogar o Eskanteio, acesse www.desafiando.com.br. O link para o jogo está na parte superior à direita. Existem outros três jogos no site, todos online, mas ainda não joguei nenhum deles. O site também oferece assinaturas, o que permite, entre outras opções, salvar uma formação personalizada para os seus jogadores.

Bom divertimento e bom fim de semana.

quinta-feira, 4 de outubro de 2007

Baixando vídeos do YouTube

Este é certamente um post de utilidade pública. Muita gente já tem as manhas e tal, mas muita gente também se enrola na resolução desta tão importante questão - afinal, é possível baixar vídeos do YouTube? A resposta é SIM, e direi como:

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1 - A primeira coisa a se fazer é, obviamente, ter algum vídeo para baixar. Portanto, agora, copie a url (aquele endereço compridão que aparece lá em cima e inicia com http) do seu vídeo do YouTube e siga em frente.


Ehrr... pra copiar, você seleciona o texto e dá um bom e velho CTRL+C.

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2.1
- Se você (ainda) usa Internet Explorer:



2.1.1 - Acesse o site www.keepvid.com e cole (CTRL+V) a url que você conseguiu com muito suor e tempo perdido no YouTube. Clique no botão DOWNLOAD e, após alguns segundos, surgirá um link (clique na imagem abaixo).


Clique no link e surgirá a janela de download. O resto você já sabe (eu espero).

2.1.2 - O site www.javimoya.com realiza exatamente a mesma função, porém, não estava funcionando no momento dos meus testes. Provavelmente estava em manutenção (ou não).

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2.2
- Se você usa Mozilla Firefox:



2.2.1 - Você pode usar o mesmo procedimento usado no Internet Explorer, mas o Firefox tem essas coisas maravilhosas chamadas extensões, também conhecidas como add-ons. Elas são, basicamente, complementos que se integram ao browser para realizar tarefas específicas, no nosso caso, baixar vídeos do YouTube. Acesse o menu Ferramentas > Complementos. Na janela que abrirá, clique no link "mais extensões".


2.2.2 - Na página que abrirá, faça uma busca por "Video Download". Esta é uma ótima extensão para Firefox, e é a que eu uso. Clique no link que surgirá no resultado da busca (clique na figura abaixo), e em seguida em "download". Uma janela de instalação surgirá. Apenas clique em "instalar agora".


Você vai precisar "reiniciar o Firefox" após a instalação, que por sinal, é bastante rápida. Isso significa apenas que o Firefox vai fechar e abrir novamente, carregando ainda todas as páginas que você estava vendo antes de reiniciar.

2.2.3 - A extensão já está funcionando. Para baixar os vídeos, abra a página do YouTube onde ele se encontra e clique com o botão direito em qualquer parte. Selecione a opção "download video". Na janela que surgirá, aguarde alguns segundos e clique no link "download". O resto você já sabe.


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3
- Vale lembrar um detalhe importantíssimo: o formato dos vídeos baixados será FLV. Para rodar no seu player de vídeo padrão, você precisará de um codec. Meu conselho é que você baixe o
K-Lite Mega Codec Pack e nunca mais tenha problemas para rodar vídeos na sua vida. Você também poderia converter o formato FLV para qualquer outro, mas aí já seria outro tutorial...



Espero que tenha sido útil. Inté!