terça-feira, 19 de junho de 2007

Discovery Channel - A Era do Videogame Ep. 5

Eu já esperava que este fosse o tema do último episódio do documentário "A Era do Videogame". O quinto capítulo conclui a série falando dos jogos online. MMOGs, MUDs e centenas de outras experiências online que absorvem cada vez mais pessoas para dentro deste multiverso incrível, envolvente e no qual cada um pode ser e tomar suas próprias decisões, escrevendo sua história virtual para os milhões de participantes desta gigantesca comunidade. Second Life, World of Warcraft, Ultima ou EverQuest, seja qual for o universo, no final eles servem como ferramentas para conectar as pessoas e envolvê-las em seu mundo vasto e desconhecido. As comunidades se formam e as pessoas conversam entre si. Realizam ações em conjunto e buscam objetivos em comum. Por mais estranho que alguns possam achar, nas comunidades virtuais dos MMOGs os participantes põem em prática características muito úteis no mundo real, como cooperação, planejamento e relacionamento.

Por outro lado, veremos como a moeda real e a virtual podem se confundir dentro dos mundos digitais de World of Warcraft ou Second Life. Hoje em dia já existem pessoas vivendo unicamente da compra e venda de mercadorias virtuais dentro do mundo de Second Life, e cada vez mais empresas abrem filiais dentro deste mundo imaterial. Jogadores profissionais despontam pelo mundo, verdadeiros cyber-atletas dispostos a provar que os games são um esporte sério, e às vezes, financeiramente recompensador.

>> Episódio 5 (O Coração) - Parte 1 de 5
>> Episódio 5 (O Coração) - Parte 2 de 5
>> Episódio 5 (O Coração) - Parte 3 de 5
>> Episódio 5 (O Coração) - Parte 4 de 5
>> Episódio 5 (O Coração) - Parte 5 de 5

No fim, acredito que esta série foi um bom passo para a conscientização das pessoas à respeito da mídia dos games como arte. Não venho com isso dizer que todos os games são versões interativas das obras de Leonardo da Vinci ou Chopin. Quero dizer que, assim como você pode assistir à um filme de terror no cinema e admirar o trabalho de efeitos, de luz, maquiagem ou roteiro, você pode jogar games como Silent Hill e sentir o medo, a escuridão e o desconhecido quase como se estivesse presente. Os games vieram para nos despertar novas emoções, questionamentos e aproximar as pessoas em experiências cada vez mais divertidas e profundas.

Can you follow the white rabbit???

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