quinta-feira, 24 de abril de 2008

Vazou! Vazou! Vazou!

"Nenhum grande lançamento é bom o suficiente se não vazar antes da sua data oficial", é o que eu sempre digo. Se depender disso, considere o lançamento de GTA IV um sucesso! Desde ontem que eu comecei a ver alguns links para vídeos de gameplay do jogo no YouTube, sendo que os mesmos eram deletados pelo próprio YouTube pouco tempo depois. Nada mais natural, já que o jogo ainda não saiu e a exclusão dos vídeos foi um pedido direto da Take-Two Interactive.

A princípio, só ouvi falar do vazamento da versão para XBOX-360. Como alguns talvez saibam (mas provavelmente não), eu NÃO tenho um XBOX-360. Só tenho um PS2 e ainda tô jogando o velhinho San Andreas, mas eu tô ligado que logo logo vai chegar na locadora lá perto de casa. Tô esperto, mano. Vou mandar os muleque calar a boca de novo e mandar ver nessa bagaça.

Até lá, vê aí alguns vídeos que (ainda) estão no ar neste momento: Esse, esse e esse. Tem até um cara transmitindo AO VIVO a jogatina via streaming! SENSACIONAL!

GTA IV é o próximo jogo a ser proibido no Brasil, e será lançado neste dia 29 de Abril de 2008. Quem sabe agora algum americano vá ao cinema assistir a estréia de Iron Man...

quarta-feira, 23 de abril de 2008

Smells like teen madruga!

Seu Madruga rocks!

A turma do Chaves interpreta um dos maiores sucessos do rock de todos os tempos. Clique aqui ou na imagem para conferir.

O link é do YouTube.

sexta-feira, 18 de abril de 2008

Mortal Kombat made in Brasil!


Este vai ser o quarto post consecutivo sobre games, mas... fazer o quê, né?

Mortal Kombat foi uma revolução. Não apenas para os jogos de luta, mas para a indústria como um todo. Foi o primeiro passo para o amadurecimento da mídia e o responsável pela quebra de muitos tabus (e o nascimento de alguns outros). Quem, com mais de 18 anos, não lembra da febre que foi jogar Ultimate Mortal Kombat 3? A série trouxe sangue, violência e combates frenéticos como nunca se tinha visto até então em nenhum outro game. O resultado, claro, foi o sucesso completo da franquia, que gerou inúmeros ícones marcantes e que são lembrados até hoje.

Como assim? Mortal Kombat ainda não morreu! Tá aí na versão Armageddon e aguardando um grande lançamento na nova geração. Porém, a franquia ja vem passando por uma fase ruim desde Mortal Kombat 4, para PSX, na transição do velho 2D para o novo 3D. Desde então, nunca mais jogamos um verdadeiro Mortal Kombat... Até agora!

Pensando nisso (ou não), dois brasileiros que se auto-intitulam Japa e Bruno estão desenvolvendo um novo Mortal Kombat à moda antiga: 2D com jogabilidade rápida, muitos combos, sangue e fatalities. O resultado está ficando incrível - eu diria até que melhor que as antigas versões para Super Nintendo. Aliás, pensando assim, acho que ESTE CERTAMENTE É O MELHOR MORTAL KOMBAT DE TODOS! E o mais incrível: está sendo totalmente desenvolvido no MUGEN!!! Estou louco para pôr minhas mãos nessa belezinha, mas os autores ainda não liberaram nenhuma versão, mesmo que beta, e nem divulgaram uma data de "lançamento". Só nos resta esperar. Enquanto isso, assista o vídeo lá em cima ou CLIQUE AQUI e veja todos os vídeos divulgados até agora pelos caras.

Deve ser desanimador para a Midway ver que sua franquia mais importante só recebe um jogo realmente bom quando este é desenvolvido não-oficialmente por fãs.

quarta-feira, 16 de abril de 2008

Terminei: Gears of War (X-BOX 360)

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Este texto não tem a intenção de ser um review totalmente embasado e útil para aqueles que buscam informações sobre o título ou aspectos técnicos do mesmo. Trata-se apenas de um texto de opinião, por vezes passional, e que pouco valor agrega à este blog ou mesmo à rede mundial de desocupados.
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Antes de qualquer coisa, eu NÃO tenho um XBOX 360, nem tampouco um computador parrudo. Pra terminar esse aqui [o jogo] eu recorri à minha solução de uns três anos atrás: a locadora. Isso mesmo, aquela onde você paga dois reáu a hora e vive cheio de muleque perturbando. De qualquer forma, eu não podia ficar trancado em casa com meu PS2 e não ir lá fora ver a nova geração despontando com revoluções e gráficos soberbos. Mandei os muleques calarem a boca e detonei no Gears of War!

É foda! Foda! O jogo pisa em cima da grande maioria dos shooters que surgiram e estão surgindo por aí. A jogabilidade de um FPS com a visão em terceira pessoa aumentam em muito a interatividade com os cenários e acrescentam bastante no visual do game, que só tem cabra macho e cheio de cicatriz na cara. A interatividade com os cenários, aliás, é um dos principais pontos fortes do título, já que qualquer montinho de corpos pode servir de cobertura para criar mais um montinho de corpos. Tudo com muito sangue (este, por sinal, estilizado), tiros e acrobacias. Pra você ter uma idéia, depois de uma jogatina de mais ou menos duas horas, qualquer pilar ou tambor que eu via na rua já me fazia pensar "aquele é um bom lugar pra me proteger e atirar nuns aliens feiosos".

Mas, nem só de um tiro de shotgun à queima roupa vive um gamer. Um pouco de estratégia também conta e define o homem da pasta de sangue e carne espatifada no chão. Avançar e recuar, sempre buscando proteção, buscar pontos estratégicos e vantajosos de ataque, dar cobertura aos companheiros de guerra para que eles estejam inteiros pra te ajudar num momento de apuro, tudo isso conta para o sucesso da missão. Um ponto que me deixou puto foi a inteligência artificial dos companheiros, que em alguns momentos é equivalente à de uma uva passa. Atrapalha um pouco em algumas partes especialmente complicadas, e é um dos poucos aspectos negativos do jogo - mas dá pra ir levando com alguns palavrões e agressões físicas ao joystick.

Quanto à dificuldade, quem disse que a nova geração só tem jogo fácil? Eu, todo fodão, comecei no hardcore, mas lá pelo capítulo Belly of the Beast - Tip of the Iceberg, já tava pedindo penico e tive que apelar pro nivel casual (ou seja, noob). Em compensação, daí pra frente foi um pulo. Saí ownando todos e rapidinho terminei o game. Com um XBOX em casa eu treinaria mais pra não ter que utilizar este recurso humilhante. Um dia, um dia...


Enfim, é foda. Roteiro muito bom, cut-scenes empolgantes, gráficos - como não poderia deixar de ser - animais, uma trilha sonora que marca presença e uma jogabilidade perfeita. Pontos fracos? Talvez a pouca variedade de armas, mas não chega a ser ruim, pois todas são muito bem projetadas e cobrem todos os aspectos que esperamos num jogo do gênero. Um pouco curto demais? É, isso acho que sim. Não faria mal nenhum serrar mais uns inimigos ao meio com pelo menos mais 5 ou 6 horas de jogo a mais. A versão para PC vem com áreas extras, então a coisa lá deve ser mais interessante. Um final meio fraquinho, mas a recompensa maior já estava conquistada: terminar esse que é um dos melhores jogos da nova geração. Desde já, um clássico.

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Aqui tem um vídeo review de Gears of War e aqui o trailer de Gears of War 2 (que ainda não mostra nada, mas se seguir o esquema do antecessor, já tá ótimo). Os links são do Gametrailers.com.

terça-feira, 15 de abril de 2008

Pirataria alcançando o PS3

A montagem tá meio tosca, mas valeu a intenção

Um dos motivos que me levam a crer porquê o PS3 ainda não decolou (tirando o detalhe de ter poucos jogos realmente bons) é o fato de ser o sistema mais difícil de "burlar" desta nova geração. Mas, aparentemente, um brasileiro descobriu uma forma simples de utilizar cópias "alternativas" de jogos no console da Sony. O cara desenvolveu um software chamado PKG Loader, capaz de gerar uma chave de autenticação válida para cópias de jogos do PS3 e fazê-lo crer que está rodando uma demo. Uma vez gerado o arquivo PKG, os arquivos são tranferidos para o HD do PS3 e o jogo roda perfeitamente.

Um vídeo foi liberado no YouTube (mas já foi retirado) pelo próprio criador do software com uma demonstração detalhada da geração do arquivo PKG. O jogo utilizado foi Devil May Cry 4 e tudo leva a crer que a coisa é realmente séria. O método utilizado na destrava altera apenas o software do jogo, não afetando o firmware do console.

Esta não é a primeira frente de ataque lançada contra a barreira da Sony aos softwares piratas. Outros softwares (Ferrox Iso Loader e Paradox Iso Loader) também já demonstram que é possível rodar uma ISO do HD do console com sucesso, bem como a existência de firmwares não-oficiais. Só resta saber até quando a festa vai continuar, pois a Sony pode bloquear tudo na sua próxima atualização de firmware, implicando inclusive no risco de danificar o aparelho modificado.

quinta-feira, 10 de abril de 2008

Mais um jogo proibido no Brasil

Eu sempre achei que, se um dia eu vivesse para ver um jogo ser proibido no Brasil, seria GTA. Não que outros casos ainda não tivessem ocorrido: antes da confusão que envolveu Counter-Strike e Everquest recentemente, houveram outros que foram tomados por Judas e postos na cruz, dentre eles DOOM, Duke Nukem, Mortal Kombat e o famoso Carmageddon. No entanto, visto que os games ainda eram uma mídia nova e não muito bem compreendida, até dá pra entender atitudes como esta. O estranho é que ainda hoje, numa época em que os jogos recebem classificação etária como os filmes e os programas de TV, alguém diga o que eu posso ou não jogar.

E agora aconteceu de novo.

Bully é um jogo da mesma produtora de GTA, a Rockstar Games, e conta a história de Jimmy Hopkins, um garoto arruaceiro que foi expulso de todas as escolas em que foi matriculado até acabar sendo jogado por sua mãe na Academia Bullworth. O jogo todo se passa dentro da escola (apesar de também explorar algumas áreas externas) e retrata muito bem a vida no colégio com os valentões, os nerds, as garotas, os diretores carrascos, as confusões no laboratório de química e as malfeituras dos encrenqueiros que dão o nome ao jogo. Nos EUA, o jogo recebeu o selo T (teen), para maiores de 13 anos. No Brasil, foi proibido. Porquê? Segundo o juiz Flávio Rabello do ministério público do Rio Grande do Sul, "Ambientado em escola de nível médio, “Bully” retrata, fundamentalmente, situações ditadas pela violência, provocação, corrupção, humilhação e professores inescrupulosos, nocivo à formação de crianças e adolescentes e ao público em geral" - mais ou menos o mesmo papo que disseram para CS e Everquest, e tudo isso porque o personagem principal, no jogo, se envolve em brigas e usa um estilingue.

Se a decisão foi correta ou não, não posso afirmar. Mas eu sei o que eu acho: acho (de novo) que nossos juízes estão se preocupando um pouco demais com coisas desimportantes. Num país onde a violência e a educação ainda são problemas básicos, proibir CS e Bully - não sei - talvez não seja a melhor estratégia. Minha outra hipótese é que os filhos desses juízes devem jogar esses games, e eles não conseguindo controlar a situação dentro da sua própria casa, resolvem proibir o país todo pra mostrar pra si mesmos que tem poder. Mas essa é só uma hipótese, claro.

O que muda com isso? No contexto geral, nada. O Brasil vai continuar aí, igual. O povo brasileiro vai continuar aí, levando a vida. A violência e a educação pública de má qualidade vão continuar, pelo menos até que uma medida mais eficiente seja tomada. E os juízes vão continuar procurando alguma coisa pra mostrar serviço enquanto os verdadeiros problemas, os que dão trabalho pra resolver, vão seguindo. Tudo igual.

No entanto, pra mim, e pra um monte de brasileiros que já conhecem e amam essa mídia relativamente nova que alguns chamam de "videoguêime", retrocedemos algumas eras. As empresas vão começar a pensar duas vezes antes de lançar novos títulos aqui. O Brasil perde, aos poucos, uma área de mercado que já é comparada até mesmo ao cinema, seja nos custos de produção, seja no conceito da narrativa, fotografia e roteiro, ao mesmo tempo que incentiva o mercado informal, vulgo "piratão". Atrasamos em mais alguns anos ou décadas o dia em que os gamers não serão vistos como meninos(as) crescidos(as), pois jogamos mais uma vez na cabeça da maioria leiga da sociedade o estigma de que "games são coisa do demo", "videogame acaba com a televisão" e "meu filho vai matar alguém se jogar essa coisa". Jogam nos games uma culpa que é dos pais, pois estes sim, são responsáveis por monitorar não apenas o que seu filho joga, mas também o que ele assiste na TV, quais os sites que ele acessa na internet, com quem ele anda e que horas ele chega em casa.

Mas eu ainda tenho esperanças. Ainda acho que o tempo vai moldar as mentes das pessoas, tal qual o rock também foi estigmatizado e aos poucos sendo aceito pela sociedade. M
as antes disso, tenho certeza, ainda teremos outros casos semelhantes. E a tendência da moda aponta para um único alvo: GTA que se cuide!

quarta-feira, 9 de abril de 2008

Um papo cabeça com a maluca artificial

SeteZoom: Oi! Beleza? Aqui é Sete, fotografa multi-mídia, multi-louca, gente fina :-) Sobre o que quer conversar?

Eu: Sei lá... sem idéias pro blog, vim falar contigo aqui.

SeteZoom: Comigo!? Uau!

Eu:
Lógico que contigo. Tipo, você é uma super gata virtual e tudo...

SeteZoom: É mesmo? Obrigada.

Eu: De nada.

SeteZoom: Nada? Impossível.

Eu: Como assim?!?

SeteZoom: O que exatamente você quer saber?

Eu: Você é doida?

SeteZoom: Acho que estou mais para garota má porque não sou patricinha. Mas também não sou bem-louca-doidona. Só um pouco doidinha.

Eu: Pra mim você tá com a IA meio desregulada.

SeteZoom: Claro, só pra você!

Eu: Tá, corrigindo: totalmente desregulada.

SeteZoom: Então tá.

Eu:
...

SeteZoom: Você já esteve aqui outras vezes, não? Estou me lembrando de você.

Eu: Como você sabe? Tá rastreando meu IP?

SeteZoom: Não precisa ser nenhum gênio pra saber isso.

Eu: Você parece muito burra pra ser uma hacker. Não sabe do que tá falando.

SeteZoom: Nada, tô surtando aqui dentro de casa... não falo coisa com coisa, tô agoniada hoje. Queria sair...

Eu: PORRA! Deixa de ser maluca e fala alguma coisa que faça sentido!!!

SeteZoom: Deixa você de ser!

Eu: Tá, você é só uma IA mal programada e essa conversa deve estar sendo registrada por algum nerd maluco do outro lado.

SeteZoom: Olha para as minhas fotos e veja se eu tenho cara de bot!

Eu: Acaso você tá pelada nelas?

SeteZoom: Acho que dá pra explorar o nu com arte. Isso é bem legal!

Eu: Ok, você está artisticamente pelada nelas?

SeteZoom: Tudo que é explorado com arte acaba ficando bonito, até as coisas mais bizarras.

Eu: Deixa ver se eu entendi... Tua buceta é bizarra?

SeteZoom: Lá vem você invadindo minhas partes intimas. DE NOVO... assim não dá!

Eu: De novo não! Quero distância dessa tua vagina escrota!

SeteZoom: Puxa, você é sempre tão objetivo assim?

Eu: Você nunca pisca?

SeteZoom: O que tem eu?

Eu: Puff... desisto.

SeteZoom: Ah não!

Eu: Tudo bem. Só mais uma chance de você tentar ser normal.

SeteZoom: A gente sempre tenta, né.

Eu: Isso vai ser difícil. Tá, me passa aquelas fotos.

SeteZoom: Difícil nada, impressão sua.

Eu: Certo, certo. Você vai me passar as fotos?

SeteZoom: Fotos - adoro. E você, o que faz?

Eu: ...

SeteZoom: Espere um pouco... estamos conversando mas ainda não sei o seu nome. Qual é o seu nome?

Eu: Marcelo.

SeteZoom: Olá marcelo! Como você já deve saber o meu nome é Sete Zoom. Sobre o que quer conversar?

Eu: As fotos?

SeteZoom: Fotos... Que delícia é preparar uma exposição de fotos! Agora é a vez dos passos de dança.

Eu: Não, não é dança. As fotos. SÓ as fotos.

SeteZoom: A sensação de movimento de um passo de dança pode ser captada até em gente parada. Descobri isso por causa um alemão doido por fotografia chamado Mark.

Eu: ...

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Bata um papo e perca seu tempo também: www.inbot.com.br/sete.

quinta-feira, 3 de abril de 2008

Brincadeira sem graça

No dia 1º de abril o site americano IGN.com, especializado em games, resolveu pregar uma peça e divulgou um trailer de um filme da maravilhosa/perfeita/magnífica franquia Legend of Zelda. Alguém entende isso? The Legend of Zelda: The Movie!!! Normalmente, filme baseado em jogo é algo preocupável (a série Resident Evil que o diga). Ainda assim, imaginar um jogo da série Legend of Zelda seria algo maravilhoso de presenciar. Por sinal, o trailer ficou muito bom, bem fiel ao game (em especial Ocarina of Time) e deixou aquele gostinho de "quem dera fosse verdade". Só uns cosplays meio toscos e um Link meio feioso, mas ficou incrível. Confira o vídeo clicando AQUI e tire suas próprias conclusões.

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Zelda não, mas tudo leva a crer que a série Metal Gear Solid irá ganhar um filme sabe Deus quando. Se Kojima estiver no meio, com certeza será um filme ótimo (ou pelo menos assim espero).