quarta-feira, 16 de abril de 2008

Terminei: Gears of War (X-BOX 360)

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Este texto não tem a intenção de ser um review totalmente embasado e útil para aqueles que buscam informações sobre o título ou aspectos técnicos do mesmo. Trata-se apenas de um texto de opinião, por vezes passional, e que pouco valor agrega à este blog ou mesmo à rede mundial de desocupados.
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Antes de qualquer coisa, eu NÃO tenho um XBOX 360, nem tampouco um computador parrudo. Pra terminar esse aqui [o jogo] eu recorri à minha solução de uns três anos atrás: a locadora. Isso mesmo, aquela onde você paga dois reáu a hora e vive cheio de muleque perturbando. De qualquer forma, eu não podia ficar trancado em casa com meu PS2 e não ir lá fora ver a nova geração despontando com revoluções e gráficos soberbos. Mandei os muleques calarem a boca e detonei no Gears of War!

É foda! Foda! O jogo pisa em cima da grande maioria dos shooters que surgiram e estão surgindo por aí. A jogabilidade de um FPS com a visão em terceira pessoa aumentam em muito a interatividade com os cenários e acrescentam bastante no visual do game, que só tem cabra macho e cheio de cicatriz na cara. A interatividade com os cenários, aliás, é um dos principais pontos fortes do título, já que qualquer montinho de corpos pode servir de cobertura para criar mais um montinho de corpos. Tudo com muito sangue (este, por sinal, estilizado), tiros e acrobacias. Pra você ter uma idéia, depois de uma jogatina de mais ou menos duas horas, qualquer pilar ou tambor que eu via na rua já me fazia pensar "aquele é um bom lugar pra me proteger e atirar nuns aliens feiosos".

Mas, nem só de um tiro de shotgun à queima roupa vive um gamer. Um pouco de estratégia também conta e define o homem da pasta de sangue e carne espatifada no chão. Avançar e recuar, sempre buscando proteção, buscar pontos estratégicos e vantajosos de ataque, dar cobertura aos companheiros de guerra para que eles estejam inteiros pra te ajudar num momento de apuro, tudo isso conta para o sucesso da missão. Um ponto que me deixou puto foi a inteligência artificial dos companheiros, que em alguns momentos é equivalente à de uma uva passa. Atrapalha um pouco em algumas partes especialmente complicadas, e é um dos poucos aspectos negativos do jogo - mas dá pra ir levando com alguns palavrões e agressões físicas ao joystick.

Quanto à dificuldade, quem disse que a nova geração só tem jogo fácil? Eu, todo fodão, comecei no hardcore, mas lá pelo capítulo Belly of the Beast - Tip of the Iceberg, já tava pedindo penico e tive que apelar pro nivel casual (ou seja, noob). Em compensação, daí pra frente foi um pulo. Saí ownando todos e rapidinho terminei o game. Com um XBOX em casa eu treinaria mais pra não ter que utilizar este recurso humilhante. Um dia, um dia...


Enfim, é foda. Roteiro muito bom, cut-scenes empolgantes, gráficos - como não poderia deixar de ser - animais, uma trilha sonora que marca presença e uma jogabilidade perfeita. Pontos fracos? Talvez a pouca variedade de armas, mas não chega a ser ruim, pois todas são muito bem projetadas e cobrem todos os aspectos que esperamos num jogo do gênero. Um pouco curto demais? É, isso acho que sim. Não faria mal nenhum serrar mais uns inimigos ao meio com pelo menos mais 5 ou 6 horas de jogo a mais. A versão para PC vem com áreas extras, então a coisa lá deve ser mais interessante. Um final meio fraquinho, mas a recompensa maior já estava conquistada: terminar esse que é um dos melhores jogos da nova geração. Desde já, um clássico.

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Aqui tem um vídeo review de Gears of War e aqui o trailer de Gears of War 2 (que ainda não mostra nada, mas se seguir o esquema do antecessor, já tá ótimo). Os links são do Gametrailers.com.

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