segunda-feira, 8 de setembro de 2008

Sony aprova PS2 no Brasil!

A imagem deste post não significa dizer que eu goste de Winning Eleven

Nas palavras do UOL Jogos, "Na última quinta-feira (28/8), o Conselho de Administração da Suframa (Superintendência da Zona Franca de Manaus), aprovou a fabricação do PlayStation 2 nas instalações da Sony no Pólo Industrial de Manaus." Esta é, provavelmente, a notícia mais importante desde o lançamento oficial do X-Box 360 no Brasil. Diria até que MAIS importante, pois o PS2 seria fabricado em território nacional, na Zona Franca de Manaus. Isso significa preços mais baixos (ou, pelo menos, espera-se), maior difusão da cultura gamer no país e crescimento da indústria de games nacional como um todo.

Tem muito nêguim reclamando "que deviam ter lançado o PS3, não o PS2, patati, patatá." Venhamos e convenhamos, o Playstation 3 já não vai muito bem lá fora, imagina então aqui no Brasil, onde a renda é bem mais baixa. O Playstation 2 é, de longe, o console mais popular do país. A produção nacional eliminaria custos e impostos de importação e ofereceria melhores preços para o consumidor e maior margem de lucro para a Sony. Todo mundo sairia ganhando. Ao que tudo indica, jogos originais também passariam a ser produzidos dentro do território nacional. Aí, quem sabe, a gente consegue comprar um God of War 2 original, com caixinha e manual em português, à R$50,00?

Por outro lado, concordo que fabricar o PS2 no país a esta altura do campeonato é um retrocesso. Ainda assim, tenho esperanças de que este seja mais um resquício de luz no fim do túnel que a Microsoft e outras antes dela começaram a iluminar. Que venha o PSP, o PS3 e o PS4 nacionais! Que venham mais empresas third-partie, como a Ubisoft, que recentemente abriu escritórios em São Paulo. Tudo isso só ajuda a valorizar ainda mais o nosso hobby e a nos colocar no rumo certo para o crescimento deste mercado que nos traz tanta alegria e diversão.

A única incógnita que persiste é: poderia a fabricação do console e dos jogos nacionais superar o problema da pirataria no Brasil? Mesmo com preços justos, qual das duas opções o consumidor escolheria: a) O original, com qualidade superior e perfeitamente dentro da lei; ou b) O pirata, vendido na calçada por déiz reáu, com capinha de plástico e direito a travada na primeira hora de jogo? Fica a questão.

Agora é esperar pra ver.

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