segunda-feira, 28 de maio de 2007

Piratas do Caribe - No Fim do Mundo

Ontem, 27 de Maio, último domingo do mês, dia em que as passagens de ônibus custam apenas um real, fui ao Shopping Iguatemi para assistir ao mais importante lançamento das telonas: Piratas do Caribe - No fim do Mundo. Confesso que nunca fui um intusiasta da franquia. Não há um motivo claro para isto. Os dois filmes anteriores tinham tudo que eu busco num bom filme de aventura: épicos, fantásticos, divertidos e com uma pitada de loucura, conseguiram seu espaço rapidamente entre tantos outros. Enfim, temos agora uma trilogia de bucaneiros e homens do mar. Mais uma. Será que ninguém mais acha que um filme é o suficiente para contar uma história?

Jack Sparrow. Ponha "capitão" antes de seu nome, por gentileza. Impossível citar o filme sem lembrar do pirata mais carismático que já cruzou os sete mares. Como sempre, engraçado e imprevisível, Johnny Depp rouba a cena com sua louvável interpretação. A loucura do capitão está mais "acentuada" neste filme, o que garantirá algumas surpresas e piadas bem características da série.

No entanto, como era de se esperar, nem tudo são flores. Os que esperam ação desenfreada e lâminas tinindo sem parar, provavelmente irão se decepcionar um pouco. Afinal, estamos falando de um filme ao estilo de "O Baú da Morte", onde a trama vai se desenvolvendo aos poucos até levar ao grande clímax nos minutos finais, o que, ao meu ver, não é ruim. Apesar dos momentos "enfadonhos" e dos diálogos incessantes, mas necessários, temos um roteiro bem amarrado e, analisando depois com mais calma, muito interessante. Traições e acordos são fechados e rompidos, o que pode confundir um pouco, mas no fim os objetivos são bem definidos desde o início, e isso é o que importa.

E sim, passada a fase inicial e uma vez posicionadas todas as peças no jogo, temos a melhor parte. Acreditem, os momentos de ação não vão te deixar nem um pouquinho com sono, e ainda vão te arrancar algumas risadas. Teremos o embate final do capitão Jack Sparrow com o temível Davy Jones, a libertação da deusa dos mares, Calypso (por favor, não estamos falando de uma loira esganiçada e um guitarrista com cabelo alterado) e um novo capitão para o navio fantasma "Flying Dutchman". Muitos velhos conhecidos e muitos outros piratas de vários lugares do mundo se unirão num objetivo comum. Enfim, pra evitar mais spoilers, encerro esta análise concluindo que este conseguiu agradar, tirando o sabor amargo que Homem-Aranha 3 me deixou. Só vou precisar ver de novo em DVD pra entender melhor algumas coisas, e sinceramente, será um prazer.

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